Foto Helene Santos |
Considerando a situação epidemiológica da unidade de saúde, assim como os insumos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a retomada gradual deve respeitar as particularidades de cada serviço disponibilizado e seguir todas as medidas de segurança necessária para garantir a saúde tanto dos pacientes, quanto dos profissionais.
Para as cirurgias eletivas serem realizadas, cada instituição deverá criar um protocolo próprio para a avaliação pré-operatória, seguindo os cuidados dos Protocolos Básicos de Segurança do Paciente, conforme a Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013. Nele, estão listados verificações de segurança e de paramentação dos EPIs.
De acordo com a Sesa, o Núcleo de Segurança do Paciente, assim como a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) de cada unidade, deverá avaliar os protocolos e divulgar os cuidados com as equipes multidisciplinares atuantes.
Etapas
Com a cirurgia eletiva agendada, o paciente passará por uma avaliação, em que serão pesquisados sintomas da Covid-19, fatores de riscos associado ao coronavírus e se a pessoa teve contato próximo com algum caso confirmado da doença. Nessa etapa, também será ofertado um teste diagnóstico para a Covid-19.
Após o resultado da avaliação do paciente, a cirurgia precisará ser adiada até a recuperação do paciente se o teste RT-PCR for positivo. Conforme a Sesa, neste caso, deverá haver um debate entre a equipe técnica, explicando a situação para o paciente.
Se o teste der negativo para a Covid-19, e o paciente não apresentar outras doenças que poderão complicar o resultado da cirurgia, então o procedimento cirúrgico poderá ser realizado.
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Cuidados
Durante as cirurgias eletivas, deverão ser evitadas as entradas e saídas desnecessárias no centro cirúrgico para evitar a contaminação dos pacientes e profissionais. O uso de EPIs, como máscaras, aventais e óculos de proteção, serão ainda mais reforçados durante as atividades operatórias.
Além disso, a realização das cirurgias deverão ser revistas em relação aos riscos, havendo adoção de escalas racionais de trabalho a fim de evitar aglomeração de pacientes e equipes cirúrgicas, assim como de protocolos de funcionamento, higienização e disponibilidade de EPIs das unidades.
Com informações do Diário do Nordeste