Para se ter uma ideia de como a situação é preocupante, de 2009 a 2017, o número de óbitos por Influenza no Ceará foi de apenas 59 casos confirmados. Assim, a quantidade de mortes de janeiro a meados de junho deste ano já é maior que o acumulado dos últimos 9 anos, revela a Sesa. "Foram registrados 130 óbitos por SRAG, dos quais 52,3% (68) foram por Influenza. Destes, 75% (51) foram causados por H1N1", diz o boletim.
Ao todo, o Ceará já possui 419 casos confirmados de Influenza em 2018, um número quase quatro vezes maior do que em 2016, o ano que, até então, tinha computado a maior quantidade de casos da doença, com 103 registros no Estado. As faixas etárias mais acometidas são as de 60 anos ou mais (26%) e 1 a 4 anos, que responde por 20,5% dos casos.
Óbitos por município
A maioria dos pacientes que evoluíram para óbito no Ceará neste ano eram residentes de Fortaleza, que foi responsável por 32 casos. Além da Capital cearense, o munípio de Eusébio também respondeu por seis mortes, seguido por Cratéus, com três registros.
Fora os três municípios que mais registraram mortes por Influenza no Ceará, a Sesa também confirmou óbitos em: Aquiraz (1), Aracati (1), Baturité (1), Capistrano (1), Caucaia (2), Guaiuba (1), Horizonte (2), Itapipoca (1), Iracema (1), Jaguaruana (1), Jijoca de Jericoacoara (1), Madalena (1), Maracanaú (2), Maranguape (1), Milhã (1), Morada Nova (1), Ocara (1), Paraipaba (1), Pentecoste (1), Quixadá (1), Santa Quitéria (1), São Gonçalo do Amarante (1) e Solonópole (2). Com informações do Diário do Nordeste.