quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Luzes se apagaram repentinamente, diz sobrevivente de acidente

Ximena Júarez
Um breve relato de uma das sobreviventes do acidente aéreo que matou 71 pessoas do voo que levava a Chapecoense à Colômbia para disputar a final da Copa Sul-Americana aponta para uma falha no sistema elétrico da aeronave instantes antes da queda. Segundo pilotos, a pane é compatível com a tese de falta de combustível e desligamento dos motores.

O governador de Antioquia (departamento cuja capital é Medellín), Luis Pérez, contou a imprensa colombiana que conversou com a auxiliar de voo Ximena Suárez no hospital. "O pouco que ela falou foi que luzes começaram a se apagar repentinamente e que 40 ou 50 segundos depois sentiu a pancada. Ela se lembra até aí."

A tese da falta de combustível foi reforçada por um depoimento de um piloto -não identificado- divulgado por emissoras de TV colombianas e que circulou por redes sociais no país na noite desta terça (29). Pela versão divulgada, esse piloto comandava um outro avião no momento da queda.

Ele relata que, a pedido da torre de controle do aeroporto internacional José María Córdova, no município de Rio Negro (vizinho a Medellín), onde pousaria o avião brasileiro, retardou o pouso de sua aeronave porque havia problemas em outras duas.

Uma era a da delegação brasileira e a outra, como informou associação de aviadores civis da Colômbia, um Airbus da Viva Colômbia que havia declarado emergência em seu voo e solicitado à torre a prioridade para descer no aeroporto.

No depoimento, o homem não identificado afirma que a aeronave brasileira informara ao controle aéreo que precisava pousar logo porque tinha pouco combustível.



Fonte Diário do Nordeste