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| Entidade apresentou rota do meteoro nos céus do Ceará |
Os estudos realizados pela BRAMON, a Rede Brasileira de Observação de Meteoros, concluíram que o objeto cruzou os céus do Ceará e Piauí tratou-se mesmo de um meteoro rasante, ou earthgrazer.
Apesar de não haver registrado a passagem do meteoro em nenhuma de suas câmeras de monitoramento, a BRAMON chegou a essa conclusão a partir das análises dos relatos e de dois vídeos do objeto gravados em câmeras de celular. A grande maioria dos relatos indicaram uma trajetória que se iniciou sobre o Oceano, próximo à cidade de Fortaleza e cruzou todo o estado do Ceará, entrando no Piauí, passando sobre a cidade de Picos e desaparecendo próximo à fronteira da Bahia. Durante todo o trajeto, percorreu cerca de 700 Km na atmosfera da Terra e foi percebido com diferentes durações de um relato para outro. A grande maioria variando em torno de 20 segundos, mas há relatos de até 30 segundos de duração. Isso resultaria em uma velocidade entre 23 e 35 Km/h, mas com base nos relatos mais consistentes, está sendo considerada uma velocidade entre 25 e 30 Km/s.
A primeira hipótese levantada para o fenômeno era que se tratava de uma reentrada de lixo espacial, já que as reentradas costumam ser bem mais demoradas que os meteoros. Entretanto, a velocidade para um objeto em órbita da Terra não pode ultrapassar 11,2 Km/s, e isso é bem abaixo da menor velocidade estimada para esse bólido. Dessa forma, fica descartada definitivamente a possibilidade de uma reentrada.
A partir dessa conclusão, as análises se concentraram na determinação das altitudes inicial e final do meteoro. Isso porque o brilho constante e a longa duração são características compatíveis com meteoros rasantes ou earthgrazers. Para tanto, parte dos relatos e os vídeos foram confrontados com diferentes simulações de trajetória. Em todos os casos, tanto os vídeos quanto as observações relatadas foram compatíveis com uma passagem horizontal ao solo, ou seja, um earthgrazer.
Evidentemente é grande a margem de erro dos dados gerados a partir dos relatos de observadores. Mas o confronto de vários desses depoimentos com os resultados das analises garantem a acurácia e segurança suficiente para concluir que foi, de fato, um meteoro eargthgrazer.
Apesar de não haver registrado a passagem do meteoro em nenhuma de suas câmeras de monitoramento, a BRAMON chegou a essa conclusão a partir das análises dos relatos e de dois vídeos do objeto gravados em câmeras de celular. A grande maioria dos relatos indicaram uma trajetória que se iniciou sobre o Oceano, próximo à cidade de Fortaleza e cruzou todo o estado do Ceará, entrando no Piauí, passando sobre a cidade de Picos e desaparecendo próximo à fronteira da Bahia. Durante todo o trajeto, percorreu cerca de 700 Km na atmosfera da Terra e foi percebido com diferentes durações de um relato para outro. A grande maioria variando em torno de 20 segundos, mas há relatos de até 30 segundos de duração. Isso resultaria em uma velocidade entre 23 e 35 Km/h, mas com base nos relatos mais consistentes, está sendo considerada uma velocidade entre 25 e 30 Km/s.
A primeira hipótese levantada para o fenômeno era que se tratava de uma reentrada de lixo espacial, já que as reentradas costumam ser bem mais demoradas que os meteoros. Entretanto, a velocidade para um objeto em órbita da Terra não pode ultrapassar 11,2 Km/s, e isso é bem abaixo da menor velocidade estimada para esse bólido. Dessa forma, fica descartada definitivamente a possibilidade de uma reentrada.
A partir dessa conclusão, as análises se concentraram na determinação das altitudes inicial e final do meteoro. Isso porque o brilho constante e a longa duração são características compatíveis com meteoros rasantes ou earthgrazers. Para tanto, parte dos relatos e os vídeos foram confrontados com diferentes simulações de trajetória. Em todos os casos, tanto os vídeos quanto as observações relatadas foram compatíveis com uma passagem horizontal ao solo, ou seja, um earthgrazer.
Evidentemente é grande a margem de erro dos dados gerados a partir dos relatos de observadores. Mas o confronto de vários desses depoimentos com os resultados das analises garantem a acurácia e segurança suficiente para concluir que foi, de fato, um meteoro eargthgrazer.
Fonte BRAMON,Via Iguatu.Net
