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| Foto Reprodução / Milena Kury / Funceme |
O Ceará voltou a registrar todo o território sob condição de seca relativa no mês de novembro, conforme atualização do Monitor de Secas. A última vez em que o estado havia apresentado esse cenário completo foi em janeiro de 2024. O novo mapa mostra agravamento dos indicadores ligados, sobretudo, à baixa ocorrência de chuvas ao longo do segundo semestre.
Segundo o levantamento, 63,34% da área cearense está classificada com Seca Moderada (S1), nível em que podem ocorrer danos a culturas agrícolas e pastagens, além de redução no volume de reservatórios, poços e córregos. Nessa condição, também há risco de dificuldades pontuais de abastecimento e a necessidade de medidas de uso racional da água.
A Seca Fraca (S0) abrange 36,65% do território, com maior intensidade na faixa norte do estado, incluindo Fortaleza e Região Metropolitana, e em áreas do sul cearense. Esse estágio indica início de anomalias de déficit hídrico, capazes de afetar vegetação e atividades agropecuárias quando persistem por vários meses.
A piora recente do quadro resultou na expansão da Seca Fraca (S0) no norte e da Seca Moderada (S1) no centro-sul, com impactos predominantemente de curto prazo, relacionados ao comportamento mais recente das chuvas e ao regime hidrológico atual.
A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) aponta que a escassez de chuvas acumuladas ao longo do segundo semestre é determinante para o cenário. Tradicionalmente, a quadra chuvosa do Ceará ocorre entre fevereiro e maio, período que concentra os maiores volumes do ano, o que reforça a vulnerabilidade hídrica no restante dos meses
Com informações do Portsl GC Mais.
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