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| Foto Fabiane de Paula |
O setor pesqueiro, um dos mais afetados pelo tarifaço do governo dos Estados Unidos sobre o Brasil, pode ter os prejuízos aliviados com a compra dos peixes para uso na alimentação de hospitais, escolas e até universidades cearenses. A medida é analisada pelo poder público, como revelou o governador Elmano de Freitas, nesta quinta-feira (31).
Além dos pescados, a produção de castanha de caju também foi mencionada pelo gestor estadual como possível produto a ser absorvido por equipamentos públicos. A declaração foi dada ao Diário do Nordeste durante evento de inauguração de 66 leitos de UTI e enfermaria no Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza.
“A aquisição pelo poder público de parte dos produtos está sob a análise tanto do Governo Estadual, como vamos apresentar ao Federal”, inicia Elmano, mencionando o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa de Controle de Estoques, ambos do Governo Federal, como alternativas para escoar a produção cearense.
"Temos aqui o programa Ceará Sem Fome, que compra alimentos para distribuir para o povo cearense. Podemos discutir de comprar pescado dos produtores cearenses e colocar no almoço que nós damos, 130 mil por dia”, acrescenta o governador.
Outras áreas que, após as deliberações, podem utilizar os produtos são a saúde e a educação. “Podemos pegar a castanha de caju e colocar na merenda escolar, seja na universidade, seja nas nossas escolas, assim como na alimentação dos nossos hospitais e de outros equipamentos”, sugere o governador.
Elmano frisou a preocupação em “manter o emprego dos cearenses” diante dos desafios impostos pelo tarifaço. “Podemos fazer um esforço do poder público para compra desses produtos e, ao mesmo tempo, ver como vai ficar a continuidade das negociações com o governo americano. Ganhar tempo para abrir novos mercados”, destaca.
Com informações do Diário do Nordeste.
