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Foto Ismael Soares |
O gigante Orós, segundo maior açude do Ceará, voltou a sangrar no último fim de semana após 14 anos. O espetáculo atraiu centenas de visitantes para a região a fim de ver a água escoando e renovar a esperança em bons anos de abastecimento. Outra atração à parte é o “véu de noiva”, uma flor de água que jorra de uma grande válvula lateral.
Esse dispositivo foi construído na década de 1980 para transportar a água do Orós para agricultores e produções que estão mais distantes de suas margens. A válvula dispersora também mantém o rio Jaguaribe permanente, já que ele é temporário e ficaria seco por vários meses caso o Orós não existisse.
Porém, principalmente pelo tamanho e beleza da vazão, a válvula se tornou um dos grandes pontos de visitação turística da cidade, oferecendo banho e lazer aos visitantes.
Além disso, por conta da alimentação do canal, formou-se um trajeto de paisagens naturais que foi apelidado de “Tuninho”. Apesar da beleza, moradores afirmam que ele só deve ser acessado por pessoas treinadas e com equipamentos de segurança.
Welliton de Souza Ferreira, titular da Gerência Regional da Bacia do Alto Jaguaribe, destaca que a liberação pela válvula do Orós com destino ao rio Jaguaribe visa atender, principalmente, demandas de abastecimento humano de sedes municipais, distritos e comunidades ribeirinhas.
“O véu de noiva é um chamativo turístico e tem dois papéis: liberar água para perenizar o Rio, e outra ecológica, porque essa água é do fundo do rio. Ele ajuda a oxigenar a água e a evitar que ela fique muito tempo parada juntando resíduos”, explica.
Com informações do Diário do Nordeste.