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Foto Shuterstock |
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7% no trimestre encerrado em março, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados, nesta quarta-feira (30), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em comparação ao trimestre anterior (6,2%), terminado em dezembro, houve um aumento de 0,8 ponto percentual (p.p.), mas uma queda de 0,9 p.p. em relação ao mesmo período em 2024 (7,9%), sendo, assim, a menor taxa para o período desde o início da série histórica, em 2012.
Já no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, a taxa de desocupação estava em 6,8%.
Busca por trabalho
Segundo o IBGE, a alta da desocupação na comparação trimestral foi puxada pelo aumento no número de pessoas em busca de trabalho, que cresceu 13,1% frente ao trimestre encerrado em dezembro de 2024, um aumento de 891 mil indivíduos. Embora em alta, a população desocupada permaneceu 10,5% abaixo do contingente registrado no mesmo trimestre móvel de 2024.
Também contribuiu para o aumento da taxa de desocupação a redução da população ocupada do País, que recuou em 1,3 milhão de pessoas (-1,3%) na comparação trimestral, embora permaneça 2,3% acima do número de trabalhadores encontrados pela pesquisa no primeiro trimestre de 2024 (2,3 milhões a mais).
Rendimento médio
O rendimento médio das pessoas ocupadas chegou a R$ 3.410 no trimestre encerrado em março. O resultado representa alta de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior e aumento de 1,2% no trimestre, novo recorde na série iniciada em 2012.
Entre as atividades investigadas pela pesquisa, a comparação com o trimestre encerrado em dezembro de 2024 mostra aumento no rendimento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,1%, ou mais R$ 85) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,2%, ou mais R$ 145), sem variações significativas nos demais grupamentos.
Com informações do Diário do Nordeste.