quarta-feira, 9 de abril de 2025

Cobra jiboia faz constantes visitas ao IFCE de Quixadá e é apelidada de ‘Madonna’

Foto Marcio I. Sa / Shutterstock
A rara convivência harmoniosa entre o ser humano e a natureza tem se provado possível no campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) em Quixadá, no Sertão Central.

Por lá, uma cobra jiboia – espécie não venenosa e que pode alcançar 4 metros de comprimento – tem circulado nas dependências do campus, e já ganhou, inclusive, um apelido: Madonna, como a cantora estadunidense.

O instituto está localizado em uma área de preservação ambiental no entorno do Açude Cedro, e tem “forte enfoque em meio ambiente”, como explica o professor Clemilson Paiva, biólogo e coordenador da graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária do IFCE.

“Por trás do campus, passa o Rio Sitiá, que recebe as águas do sangradouro do açude Cedro. Normalmente, a cobra se encontra por essa área e em algumas de mata mais preservada no campus”, relata.

O professor pontua que, “até pelo fato de ela se camuflar no ambiente, não é muito fácil a sua visualização”, mas que a região “é o habitat dela” – portanto, é preciso respeitar a presença e proteger o animal.

“Não é muito comum, mas quando ela, por algum motivo, vem para uma área em que há uma movimentação maior de alunos, sempre fazemos o manejo para a área próxima ao rio. Esse é o habitat dela, não há motivo para fazer uma realocação”, reforça.

Além da “Madonna”, apelidada por funcionários devido à “exuberância ao se deslocar”, outras serpentes surgem no local. O biólogo destaca, contudo, que nenhuma é peçonhenta.

Com informações do Diário do Nordeste.