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Foto Williany Coelho/UFC/Divulgação |
Um cosmético inédito, totalmente desenvolvido no Laboratório de Farmácia da Universidade Federal do Ceará (UFC), teve 95% de eficácia comprovada em mulheres com câncer de mama que estão passando por radioterapia no Instituto do Câncer do Ceará (ICC).
Sintomas como vermelhidão, dor, coceira, ressecamento e até queimaduras são bastante comuns durante o tratamento contra a doença. A radiodermite é uma reação inflamatória que acontece na pele devido à toxidade da radiação, sendo um dos efeitos colaterais mais severos da radioterapia.
Pensando em evitar esses efeitos adversos e proporcionar maior qualidade de vida às pacientes, a cientista cearense Tamara Gonçalves desenvolveu um hidratante terapêutico, chamado oncocosmético, uma associação de óleo de baru, óleo de macaúba e manteiga de tucumã, emolientes vegetais originais da Amazônia.
Essa combinação proporciona não só a hidratação, como ajuda a regular o PH da pele e atua, comprovadamente, para o não desenvolvimento de radiodermites, dermatites tópicas e eczemas.
No laboratório da UFC, a professora Tamara realizou diversos testes com óleos vegetais até chegar num produto que é 100% hipoalergênico, ou seja, livres de substâncias químicas que podem causar reações alérgicas na pele ou nas vias respiratórias.
Com informações do Diário do Nordeste.