Foto Fábio Lima/ O Povo
O Centro de Fortaleza foi tomado por fiéis na manhã deste domingo, 29. Eles participaram da abertura do ano de celebração do Jubileu da Esperança.
O início do Ano Jubilar foi marcado por uma procissão realizada da Igreja do Sagrado Coração de Jesus até a Catedral Metropolitana de Fortaleza, em um trajeto de 1,4 km.
De acordo com o Antigo Testamento, pela tradição judaica, o jubileu acontecia a cada 50 anos, sendo um ano marcado pela conciliação, libertação e pelo retorno das terras e propriedades aos seus antigos donos.
A palavra “jubileu” deriva de “yobel”, o chifre do carneiro usado para celebrar o início do ano jubilar, onde acontecia a festa do Yom Kippur (Dia da Expiação).
Para os cristãos, atualmente o jubileu assume um caráter de renovação espiritual, oferecendo aos fiéis uma oportunidade de única de reflexão e aproximação com Deus.
Nas palavras do arcebispo de Fortaleza, dom Gregório Paixão, o jubileu é um chamado para a construção de um mundo novo.
"O ano jubilar é a celebração da vida. A vida tem que ser plena. A humanidade nasceu para a paz, para a alegria, para a esperança, para o amor. Nós nascemos para esse processo contínuo de diálogo, de caminhar juntos.
A chamada do papa e de toda Igreja é para que sejamos agentes desse mundo novo, dessa alegria nova, dessa esperança que nunca pode faltar no coração da humanidade, no coração de todas as pessoas", disse o sacerdote.
A celebração na Capital atraiu atraiu devotos de todo o Ceará. O professor Silvânio Bezerra veio de Canindé, há 118,60 km de Fortaleza, para participar do evento. Para ele, o Jubileu da Esperança é uma oportunidade para os fiéis viverem a Igreja como unidade. “É um ano recheado de muita espiritualidade, um ano recheado de muita oração e, acima de tudo, um ano que a Igreja festeja e celebra algo especial”, destaca o docente.
Para Silvânio, o jubileu é essencial para conectar os cristãos à esperança de Jesus Cristo. “É o ano da esperança. Precisamos alimentar cada vez mais a esperança na pessoa de Jesus Cristo", finaliza.
Com informações do O Povo.
Foto Fábio Lima/ O Povo |