domingo, 21 de abril de 2024

Alunas cearenses são as únicas garotas a representar o Brasil em olimpíada de química na China

Foto Divulgação
Inspirar outras meninas a ocupar o espaço científico é o que a estudante Sophia Alves, de 17 anos, deseja. Ela e a colega Giovana Matsumoto são as únicas mulheres da delegação brasileira que vão representar o país na International Mendeleev Chemistry Olympiad (IMChO), uma olimpíada na China que ocorre de 21 a 26 de abril.

"É uma honra compor o time brasileiro e poder representar o país nessa grande competição que agrega uma área da Ciência pela qual sou fascinada, a Química. É uma olimpíada com uma estrutura totalmente diferente do que estou acostumada. Então, é uma experiência pela qual estou ansiosa em sentir. Desejo inspirar outras meninas a ocupar o espaço científico, poder agregar com conhecimento e tudo mais", disse ao g1.

Sophia e Giovana foram classificadas na 4ª fase da Olimpíada Brasileira de Química (OBQ) para compor a delegação brasileira na competição internacional.

Esta será a primeira viagem internacional de Sophia, que não esconde o nervosismo. Além de participar do evento, ela também quer conhecer a cultura local e garante: descansar e ter momentos de lazer é um ingrediente importante para os competidores e faz parte de sua rotina de preparação.

"Tenho o auxílio dos professores de olimpíada lá da escola. Estudamos tudo. Tem o horário das aulas, mas costumo estudar de manhã e um pouco à noite, sempre equilibrando para não pirar", explicou sobre a rotina.

O processo de estudo de Sophia foca em ler e escrever sobre cada assunto abordado. "Gosto também de fazer exercícios e ficar revisando o conteúdo".

A olimpíada na China é dividida em três dias: dois deles têm provas teóricas e um de experimentos práticos.

"A prova prática é assim: eles colocam um experimento para você e você tem que ir seguindo as instruções para realizar. A nota é pesada com base no rendimento. É bem diferente do que estamos acostumados", explicou.

Com informações do G1 Ceará