Foto Kid Júnior |
33 quilômetros. Se os pacientes que esperam por cirurgia eletiva no Ceará formassem uma fila real, este seria o comprimento médio dela. São quase 60 mil pessoas aguardando por um procedimento, de acordo com estimativa da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).
A informação é da nova titular da Pasta, a médica infectologista Tânia Mara Coelho, que concedeu entrevista exclusiva ao Diário do Nordeste, nesta segunda-feira (9). Ela aponta os prejuízos múltiplos causados pela Covid como alguns dos fatores para o cenário.
Existe uma demanda represada da pandemia, já que muitas pessoas não se operaram. Já temos a dimensão, mas é uma fila dinâmica: disse Tânia Mara Coelho Médica e Secretária da Saúde do Ceará
No período mais grave da pandemia no Ceará, as cirurgias eletivas – aquelas que não são de urgência nem de emergência – foram suspensas, devido à sobrecarga das unidades de saúde e do risco de a disseminação do coronavírus aumentar.
Esses 60 mil procedimentos enfileirados hoje incluem pacientes que esperam tanto na rede municipal de Fortaleza como na rede estadual, como explica Tânia Mara.
O tamanho real da fila, aliás, está sendo “refinado”, já que uma pessoa pode aparecer na espera 2 vezes – e que, por desatualização, alguns pacientes seguem na fila mesmo já tendo realizado a cirurgia de que precisavam.
Com informações do Diário do Nordeste.