terça-feira, 27 de setembro de 2022

Fortaleza apresenta controle do coronavirus dois anos e meio após inicio da pandemia

Foto Rovena Rosa/Agência Brasil
Depois de quatro ciclos de contaminação da doença, o cenário da Covid-19 em Fortaleza é considerado controlado. A taxa de positividade do vírus é de 0,1%. Entre os dias 20 a 26 de setembro de 2022, das 570 amostras (RT-PCR) de residentes de Fortaleza analisadas pelos laboratórios da rede pública, apenas um teve resultado positivo. Ainda não é possível falar, contudo, em "eliminação da transmissão". 

Dessa forma, a média móvel atual é de um caso a cada 24 horas. Número 30% menor do que a registrada duas semanas atrás: 1,3 casos. "O cenário atual é de circulação viral muito baixa, a menor desde o início da pandemia", destaca o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) publicado nesta terça-feira, 27.

Na análise dos especialistas da pasta, "dificilmente sem um fato novo a tendência será alterada ou revertida nas próximas semanas". Após o fim da terceira onda, registrada no início deste ano, há três meses de estabilidade.

Em meados de maio, Fortaleza enfrente novo crescimento de casos. Curva ganha velocidade em junho, com aumento mais evidente, e desacelera no princípio de julho. A quarta onda atingiu o pico justamente na transição entre junho e julho de 2022.

Depois, se inicia uma rápida queda que perdura até esta data. Os meses posteriores se caracterizaram por uma veloz redução da transmissão, cujo fim se dá em meados de agosto. A quarta onda, contudo, não mudou significativamente o padrão de baixa mortalidade da Covid-19 na Capital.

De acordo com o boletim, no último dia 10 foi confirmado, "por análise retrospectiva, realizada pelo Comitê de Investigação, o primeiro óbito ocorrido em agosto". A média móvel de óbitos dos últimos sete dias foi estimada em zero. "Continuamos em um estágio de muito baixa mortalidade".

O controle da doença foi possível principalmente em razão da cobertura vacinal com esquema completo em todas as faixas etárias (incluindo D3 e D4 para as populações-alvo). Além disso, as medidas não farmacológicas foram estratégias cruciais para consolidar o controle da doença.

Com informações do O Povo