Foto Fabiane de Paula |
O Ceará conseguiu atingir uma expressiva marca nesta quadra chuvosa. Mesmo ainda restando seis dias para o fim do período, os índices pluviométricos conquistados já superam a média histórica.
A normal climatológica para os meses de fevereiro a maio é de 600.7 milímetros e, até agora, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) já contabiliza o acumulado de 608.4 mm. Estes números, levantados pela reportagem do Diário do Nordeste, são parciais e podem sofrer atualização até o fim da quadra chuvosa.
Nos últimos dez anos, apenas três vezes este índice foi rompido. Em 2020, o Estado fechou o período com chuvas 21% acima da média. Naquele ano, a Funceme anotou o acumulado de 727.4 milímetros, se tornando, inclusive, o mais chuvoso dos últimos dez anos.
Em 2019, a média histórica da quadra também foi superada, ficando 11% além da normal climatológica, com 671.9 mm de chuvas acumulada. Agora, em 2022, o índice, até o momento, está 1.3% acima da média histórica com tendência de crescimento com as chuvas a serem contabilizadas até o fim deste mês.
O volume acumulado nesta quadra chuvosa já é superior ao índice somado em 8 dos últimos dez anos, ficando atrás apenas do registro pluviométrico de 2020 e 2019.
LITORAL DE FORTALEZA
Das 8 macrorregiões do Estado, apenas três não conquistaram volume pluviométrico acima da média histórica: Litoral Norte, Ibiapaba, Sertão Central e Inhamuns. Já na ponta oposta, está a macrorregião do Litoral de Fortaleza.
Ela foi a que registrou o maior volume acumulado nesta quadra chuvosa, com 1061.3 milímetros, o que representa 33,2% acima da normal climatológica.
A macrorregião do Maciço de Baturité vem logo atrás, com o segundo maior acumulado do Estado. Entre fevereiro a maio, a Funceme registrou 871.6 milímetros, isto é, 27,2% acima da média pluviométrica (685.4 mm).
Com informações do Diário do Nordeste.