Camilo Santana, governador do Ceará, sancionou, nesta sexta-feira (30), a lei que reformula o sistema de remuneração dos professores da rede estadual. A nova tabela prevê salário inicial de R$ 4.300 aos profissionais com ensino superior, com possibilidade de chegar a R$ 12.700 se o profissional obtiver título de doutorado.
Os valores estabelecidos se referem a professores de nível superior, com carga horária de 40 horas. O reajuste será efetivado ao longo de duas etapas. A primeira será a partir de 1º de janeiro de 2022, e a segunda, em 1º de maio de 2022. A reestruturação abrange nova tabela de vencimentos para os profissionais de magistério de nível superior na educação básica.
O governo explicou que, a partir de 2022, os níveis A e B de profissionais de magistério de nível superior na educação básica serão extintos, passando o nível C a ser a primeira etapa.
O governador aproveitou uma transmissão ao vivo pelas redes sociais para oficializar a lei aprovada pela Assembleia Legislativa A vice-governadora Izolda Cela, a secretária de Educação do Ceará, Eliana Estrela, e o presidente do Sindicato Apeoc, Anízio Melo também estavam presentes.
“Esta lei sancionada hoje vai permitir as melhorias não só salariais, mas na valorização dos nossos professores. Portanto, para mim é um prazer, porque isso é um reconhecimento, é um esforço que o Estado faz, mesmo nos momentos difíceis em que nós estamos vivendo. Momento difícil na economia, no enfrentamento à pandemia. Mas colocando sempre como prioridade do nosso governo, sempre tem sido algo muito precioso para nós, que é a educação”, destacou Camilo.
O novo sistema de remuneração também foi comemorado por Eliana Estrela. “Muito obrigada em nome de todos professores e professoras do Estado, todos os servidores da Educação, por mais uma vez esse compromisso está sendo honrado, sancionando hoje essa lei tão importante para todos nós que fazemos a Educação”, agradeceu a secretária.
O presidente do Sindicato Apeoc reforçou os ganhos na carreira do profissional de educação. “Nós teremos, com a nova reestruturação, um ganho no início de carreira de 17% e, ao final da carreira, 24%. Agora, isso é fruto de muito esforço, de uma linha política de negociação e o compromisso do governador, fundamentando na luta que nós tivemos pelo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica)”, detalhou Anízio Melo.
Com informações do G1 Ceará.