sexta-feira, 30 de abril de 2021

Cearenses que vivem na Austrália relatam a vida normal com viagens e baladas no pós-pandemia

A Austrália foi um dos países que melhor lidou com a pandemia do coronavírus pelo mundo, totalizando em média 29 mil casos da doença e 910 óbitos, o que representa um percentual baixíssimo se comparado a outros países. Atualmente, a situação no local está tão controlada que não há mais necessidade do uso de máscaras nas ruas, nem de restrições de distanciamento social. As pessoas já estão vivendo na normalidade.

A arquiteta cearense Lisi Freitas, 31, que se mudou para a cidade de Melbourne em 2015 para fazer um mestrado, conta que, quando as circunstâncias voltaram ao normal na região, ela sentiu um certo estranhamento, mas que já se habituou com a vida de antes.

Nos primeiros meses foi meio ‘o que é isso? dá pra viver no mundo normal?’, mas agora já tô bem acostumada de novo, não é difícil de se acostumar não”

Lisi Freitas

Arquiteta

“Hoje (30), eu fui jantar num restaurante com a minha colega de apartamento. Às vezes vou pra barzinhos também ou pra casa de amigos. Semana passada fui pra uma baladinha, mas no geral tô bem mais caseira depois da pandemia”, explica Lisi que também já realizou algumas viagens internas desde a liberação do país.

Já na cidade de Sydney, o designer de moda sergipano - que morou os últimos oito anos no Ceará - Lezio Lopes, 30, relata que foi para a Austrália fazer um intercâmbio no começo de 2020, a fim de conhecer novas culturas e aprimorar o inglês. “Cerca de duas a três semanas depois que eu cheguei aqui, foi declarado o lockdown. Fecharam absolutamente tudo: fronteiras, shoppings, bares, restaurantes, lojas... só ficaram abertos serviços essenciais”.

Para Lezio, o grande diferencial entre o Brasil e a Austrália foi a implantação de medidas rígidas do governo australiano para controlar os casos desde o começo da pandemia. “As pessoas só podiam sair na rua de máscara ou seriam multadas, e aqui eles multam mesmo! Soube também de casos de pessoas que foram deportadas aos seus países de origem por serem pegas em festas clandestinas”.

Com informações do Diário do Nordeste.