Foto Wandenberg Belém |
Pelo menos 28 incêndios registrados em apenas três dias nos municípios de Sobral, na região Norte, e em Iguatu, no Centro-Sul cearense, dão o tom da preocupação do Corpo de Bombeiros para a temporada de queimadas que se inicia no segundo semestre do ano. Além de afetar sobremaeira fauna e flora, os incêndios demandam muita água para serem controlado.
Em Iguatu, foram oito neste começo de agosto. Um deles levou mais de 12 horas para ser controlado. O balanço foi divulgado pelo coronel Nijair Araújo, comandante do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militares, que mostrou preocupação com a continuidade das queimadas, classificadas, nestes casos, como incêndios criminosos.
“Às 22 horas de ontem (3) fizemos a oitava ocorrência de combate a focos de incêndio em vegetação, todas de médio para grande porte, com excessivo desgaste físico. Ficará difícil manter essa batida até dezembro”, alerta.
Ele destaca que, embora o pico de ocorrências de queimadas ocorra a partir de setembro, "neste ano os focos começaram bem mais cedo e de forma intensa". "Sem o apoio da população, sem a consciência coletiva, fica difícil para que possamos valer a legislação penal”, frisou. A guarnição de Iguatu é a única para atender a 19 cidades da região.
Forte impacto
Na região de Sobral, nos últimos três dias, foram registrados 20 incêndios. A exemplo de Iguatu, todos em vegetação. A unidade do Município usou 30 mil litros de água para debelar os focos. “Posso garantir que 99,9% decorrem da ação humana, isto é, foram criminosos”, observou o subcomandante da 1ª Companhia do 3º Batalhão de Bombeiros Militares, em Sobral, major Mardens Vasconcelos.
“De agora em diante, a situação tende a piorar, aumentando em setembro e chegando ao pico em novembro”.
Em julho passado, o Quartel dos Bombeiros de Sobral registrou 90 ações de combate a focos de incêndio em vegetação de pequenos e médios portes. A maioria, segundo levantamento da unidade, ocorreu no Município sede, e outros nas cidades de Massapê e Santana do Acaraú.
“Além do prejuízo à saúde, há risco de acidentes por causa da fumaça”, ressalta o major Mardens Vasconcelos. “Esse fogo pode fugir do controle e chegar próximo às casas”, acrescenta.
A unidade atende a 23 municípios da região Norte e dispõe de uma guarnição de combate a incêndios, mas a partir de outubro deve receber um reforço, com uma equipe extra que ser reveza com a equipe de plantão.
Nesse período de pandemia, a fumaça provocada pelas queimadas muitas vezes no entorno de casas, prejudica a saúde de crianças e idosos, e principalmente de pessoas alérgicas e que sofrem regularmente com crises respiratórias.
A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia alerta para as crises de asmas, rinites e outras infecções que são agravadas por causa da inalação de fumaça. “É preciso evitar a exposição a poeiras e fumaça”, pontua a médica, Luciana Rolim.
“Nesse contexto de pandemia do novo coronavírus, os cuidados devem ser redobrados para se evitar crises agudas”.
Com informações do Diário do Nordeste.
Em Iguatu, foram oito neste começo de agosto. Um deles levou mais de 12 horas para ser controlado. O balanço foi divulgado pelo coronel Nijair Araújo, comandante do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militares, que mostrou preocupação com a continuidade das queimadas, classificadas, nestes casos, como incêndios criminosos.
“Às 22 horas de ontem (3) fizemos a oitava ocorrência de combate a focos de incêndio em vegetação, todas de médio para grande porte, com excessivo desgaste físico. Ficará difícil manter essa batida até dezembro”, alerta.
Ele destaca que, embora o pico de ocorrências de queimadas ocorra a partir de setembro, "neste ano os focos começaram bem mais cedo e de forma intensa". "Sem o apoio da população, sem a consciência coletiva, fica difícil para que possamos valer a legislação penal”, frisou. A guarnição de Iguatu é a única para atender a 19 cidades da região.
Forte impacto
Na região de Sobral, nos últimos três dias, foram registrados 20 incêndios. A exemplo de Iguatu, todos em vegetação. A unidade do Município usou 30 mil litros de água para debelar os focos. “Posso garantir que 99,9% decorrem da ação humana, isto é, foram criminosos”, observou o subcomandante da 1ª Companhia do 3º Batalhão de Bombeiros Militares, em Sobral, major Mardens Vasconcelos.
“De agora em diante, a situação tende a piorar, aumentando em setembro e chegando ao pico em novembro”.
Em julho passado, o Quartel dos Bombeiros de Sobral registrou 90 ações de combate a focos de incêndio em vegetação de pequenos e médios portes. A maioria, segundo levantamento da unidade, ocorreu no Município sede, e outros nas cidades de Massapê e Santana do Acaraú.
“Além do prejuízo à saúde, há risco de acidentes por causa da fumaça”, ressalta o major Mardens Vasconcelos. “Esse fogo pode fugir do controle e chegar próximo às casas”, acrescenta.
A unidade atende a 23 municípios da região Norte e dispõe de uma guarnição de combate a incêndios, mas a partir de outubro deve receber um reforço, com uma equipe extra que ser reveza com a equipe de plantão.
Nesse período de pandemia, a fumaça provocada pelas queimadas muitas vezes no entorno de casas, prejudica a saúde de crianças e idosos, e principalmente de pessoas alérgicas e que sofrem regularmente com crises respiratórias.
A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia alerta para as crises de asmas, rinites e outras infecções que são agravadas por causa da inalação de fumaça. “É preciso evitar a exposição a poeiras e fumaça”, pontua a médica, Luciana Rolim.
“Nesse contexto de pandemia do novo coronavírus, os cuidados devem ser redobrados para se evitar crises agudas”.
Com informações do Diário do Nordeste.