Representando o Ceará, o estudante Ygor de Santana Moura, 18, conquistou, pelo segundo ano consecutivo, uma medalha de prata na Olimpíada de Química Internacional (IChO). Em 2020, a vitória veio na 52ª edição do evento, sendo o único brasileiro a conseguir a segunda posição. Ao todo, a competição reuniu 250 alunos de ensino médio de 60 países, ocorrendo entre os dias 23 e 29 julho, de forma remota.
Somente quatro brasileiros conquistaram medalhas, sendo as outras três de bronze. Dois estudantes moram no Rio de Janeiro, Davi Medeiros Fortunato e Pedro Yudi Honda, e um no Distrito Federal, Thiago José Velôso.
A trajetória de Ygor se iniciou no final de 2015, quando mudou-se com a família do Rio de Janeiro para o Ceará a fim de se dedicar os estudos. Em janeiro de 2016, já começava o ano letivo como bolsista do Colégio Ari de Sá Cavalcante. As três primeiras medalhas mundiais foram conquistadas em 2019, sendo ouro na Iberoamericana de Química (OIAQ), prata na IChO, e outra prata na Olimpíada Europeia de Física (EuPhO).
Até este ano, o jovem soma 47 premiações entre olimpíadas mundiais, nacionais, regionais e internas, sendo 19 medalhas de ouro, 13 de prata, 9 de bronze e 5 menções honrosas. Para alcançar tais resultados, a dedicação aos estudos foi constante, costumando estudar de 8h da manhã até o mesmo horário da noite. Nas férias, optava por participar dos cursos em exatas disponibilizados pelo colégio durante o período.
“O meu objetivo com Olimpíadas sempre foi ganhar conhecimento e eu gosto muito de pensar nos problemas de uma forma diferente do que você está acostumado em sala de aula. É uma coisa que dá para realmente se divertir”, afirma.
Conquista
Além das vitórias nas olimpíadas, o jovem também foi aprovado, no dia 14 de março deste ano, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, com bolsa integral. A instituição irá custear passagem, moradia e anuidade na graduação. Com isso, Ygor organiza a mudança à cidade de Cambridge para início de 2021.
Para a mãe do estudante, Cleia Nunes de Santana, 54, foi uma alegria grande ver o esforço de Ygor se transformar nas vitórias olímpicas e, principalmente, na entrada no MIT. Com apenas o ensino médio completo, a costureira buscou sempre incentivar aos filhos, Ygor e Nicolas, a irem mais longe.
O jovem se tornou o primeiro da família a passar em uma universidade no exterior. Tanto Cleia, quanto o pai, Raimundo Luciano Moura da Silva, cursaram até o ensino médio.
“Eu vim de um povoado que a gente não sabia nem o que era universidade. Faculdade na nossa época era só para o rico, agora que a gente pode sonhar um pouco”, acrescenta a mãe.
Apoio
Ygor percebe o suporte da escola como essencial em sua trajetória, contando com uma rede de apoio por parte de professores, alunos e coordenadores. “Tudo que eu precisava, estava lá. Tem psicóloga para atender, professores muito bons, tiram dúvidas qualquer hora que precisar”, declara Ygor.
Segundo o coordenador de Olimpíadas Científicas do Colégio Ari de Sá, Francisco Alves, Ygor sempre buscou outros conhecimentos para além da sala de aula. Agora, o coordenador e outros professores que acompanharam o crescimento de Ygor, aguardam com ansiedade as próximas conquistas do aluno no exterior.
“Ygor está escrevendo uma história brilhante em sua vida acadêmica. Sentimo-nos extremamente orgulhosos e temos acompanhado grande parte da trajetória acadêmica e pessoal do Ygor, somos gratos à família por ter depositado confiança no nosso trabalho”, finaliza Alves, em nome da equipe da coordenação olímpica.
Com informações do G1 Ceará.
Somente quatro brasileiros conquistaram medalhas, sendo as outras três de bronze. Dois estudantes moram no Rio de Janeiro, Davi Medeiros Fortunato e Pedro Yudi Honda, e um no Distrito Federal, Thiago José Velôso.
A trajetória de Ygor se iniciou no final de 2015, quando mudou-se com a família do Rio de Janeiro para o Ceará a fim de se dedicar os estudos. Em janeiro de 2016, já começava o ano letivo como bolsista do Colégio Ari de Sá Cavalcante. As três primeiras medalhas mundiais foram conquistadas em 2019, sendo ouro na Iberoamericana de Química (OIAQ), prata na IChO, e outra prata na Olimpíada Europeia de Física (EuPhO).
Até este ano, o jovem soma 47 premiações entre olimpíadas mundiais, nacionais, regionais e internas, sendo 19 medalhas de ouro, 13 de prata, 9 de bronze e 5 menções honrosas. Para alcançar tais resultados, a dedicação aos estudos foi constante, costumando estudar de 8h da manhã até o mesmo horário da noite. Nas férias, optava por participar dos cursos em exatas disponibilizados pelo colégio durante o período.
“O meu objetivo com Olimpíadas sempre foi ganhar conhecimento e eu gosto muito de pensar nos problemas de uma forma diferente do que você está acostumado em sala de aula. É uma coisa que dá para realmente se divertir”, afirma.
Conquista
Além das vitórias nas olimpíadas, o jovem também foi aprovado, no dia 14 de março deste ano, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, com bolsa integral. A instituição irá custear passagem, moradia e anuidade na graduação. Com isso, Ygor organiza a mudança à cidade de Cambridge para início de 2021.
Para a mãe do estudante, Cleia Nunes de Santana, 54, foi uma alegria grande ver o esforço de Ygor se transformar nas vitórias olímpicas e, principalmente, na entrada no MIT. Com apenas o ensino médio completo, a costureira buscou sempre incentivar aos filhos, Ygor e Nicolas, a irem mais longe.
O jovem se tornou o primeiro da família a passar em uma universidade no exterior. Tanto Cleia, quanto o pai, Raimundo Luciano Moura da Silva, cursaram até o ensino médio.
“Eu vim de um povoado que a gente não sabia nem o que era universidade. Faculdade na nossa época era só para o rico, agora que a gente pode sonhar um pouco”, acrescenta a mãe.
Apoio
Ygor percebe o suporte da escola como essencial em sua trajetória, contando com uma rede de apoio por parte de professores, alunos e coordenadores. “Tudo que eu precisava, estava lá. Tem psicóloga para atender, professores muito bons, tiram dúvidas qualquer hora que precisar”, declara Ygor.
Segundo o coordenador de Olimpíadas Científicas do Colégio Ari de Sá, Francisco Alves, Ygor sempre buscou outros conhecimentos para além da sala de aula. Agora, o coordenador e outros professores que acompanharam o crescimento de Ygor, aguardam com ansiedade as próximas conquistas do aluno no exterior.
“Ygor está escrevendo uma história brilhante em sua vida acadêmica. Sentimo-nos extremamente orgulhosos e temos acompanhado grande parte da trajetória acadêmica e pessoal do Ygor, somos gratos à família por ter depositado confiança no nosso trabalho”, finaliza Alves, em nome da equipe da coordenação olímpica.
Com informações do G1 Ceará.