O apresentador Gugu morreu na última sexta-feira (22), nos EUA, e recebeu homenagens de familiares, amigos e fãs pelas redes sociais. Desde então, seu perfil no Instagram ganhou mais de 1 milhão de seguidores, subindo de 1,9 milhão para 2,9 milhões.
A comoção pela morte do apresentador da Record TV movimentou a internet nos últimos dias e o nome de Gugu ficou entre os assuntos mais comentados das redes sociais diversas vezes nesta semana.
"Quando morre um algum famoso, muitas pessoas estão buscando uma forma de entender as emoções a respeito daquela situação e por isso acessam as redes sociais. Os fãs ficam interessados em saber como está a família e também expressar os próprios sentimentos", explica a psicóloga Valéria Tinoco, especialista em luto.
Essa vontade de acompanhar um ídolo após a morte não é algo novo e nem exclusivo da internet. A psicóloga compara a visitação turística de túmulos de personalidades com o acesso aos perfis nas redes.
"Viajar para visitar um cemitério ou começar a seguir um famoso não é mórbido. Existe um interesse das pessoas de estarem ligadas com as emoções humanas que são difíceis de serem tratadas, como a morte", afirma Valéria.
Conta memorial
As contas nas redes sociais de pessoas que morreram podem continuar ativas para que amigos e familiares sigam acessando. Uma outra alternativa é transformar o perfil em um memorial.
"As figuras públicas continuam tendo importância para a sociedade mesmo após a morte. É um legado que o público se sentiria órfão se desaparecesse. As ideias que o famoso representava seguem existindo e as redes sociais são uma forma de continuar com isso", explica a psicóloga.
No caso do Instagram, a família que decidir manter o perfil da pessoa que morreu deve enviar documentos comprovando parentesco e certidão de óbito.
O perfil de uma conta transformada em memorial não é exibido de forma diferente de uma conta comum. As publicações que a pessoa falecida compartilhou, incluindo fotos e vídeos, permanecem no Instagram e ficam visíveis para o público.
O Instagram explica em sua página de suporte ao usuário que após a transformação da conta ninguém pode alterar as publicações ou informações nela existentes.
O Facebook também tem a possibilidade de transformar o perfil em memorial. As regras e as condições são as mesmas do Instagram. A única diferença é que a página recebe a indicação "em memória".
Questões legais
Não existe uma lei específica para tratar quem fica responsável por um perfil na rede social. Seguindo as orientações de cada uma, é possível fazer o pedido de memorial para qualquer perfil.
"Segundo as regras gerais de sucessão, um representante da família tem legitimidade para representar o falecido e isso inclui os perfis nas redes sociais", diz o advogado Renato Moraes, especializado em direito digital e civil.
Segundo o advogado, se a rede social gerar alguma receita com as postagens é possível vincular o perfil a uma empresa e assim deixar a propriedade legal da página em testamento.
"É possível também deixar explícito em testamento o desejo de encerrar as contas. Dessa forma, o desejo da pessoa passa a ser um encargo e o herdeiro fica responsável por cumprir esse pedido", diz Moraes.
A comoção pela morte do apresentador da Record TV movimentou a internet nos últimos dias e o nome de Gugu ficou entre os assuntos mais comentados das redes sociais diversas vezes nesta semana.
"Quando morre um algum famoso, muitas pessoas estão buscando uma forma de entender as emoções a respeito daquela situação e por isso acessam as redes sociais. Os fãs ficam interessados em saber como está a família e também expressar os próprios sentimentos", explica a psicóloga Valéria Tinoco, especialista em luto.
Essa vontade de acompanhar um ídolo após a morte não é algo novo e nem exclusivo da internet. A psicóloga compara a visitação turística de túmulos de personalidades com o acesso aos perfis nas redes.
"Viajar para visitar um cemitério ou começar a seguir um famoso não é mórbido. Existe um interesse das pessoas de estarem ligadas com as emoções humanas que são difíceis de serem tratadas, como a morte", afirma Valéria.
Conta memorial
As contas nas redes sociais de pessoas que morreram podem continuar ativas para que amigos e familiares sigam acessando. Uma outra alternativa é transformar o perfil em um memorial.
"As figuras públicas continuam tendo importância para a sociedade mesmo após a morte. É um legado que o público se sentiria órfão se desaparecesse. As ideias que o famoso representava seguem existindo e as redes sociais são uma forma de continuar com isso", explica a psicóloga.
No caso do Instagram, a família que decidir manter o perfil da pessoa que morreu deve enviar documentos comprovando parentesco e certidão de óbito.
O perfil de uma conta transformada em memorial não é exibido de forma diferente de uma conta comum. As publicações que a pessoa falecida compartilhou, incluindo fotos e vídeos, permanecem no Instagram e ficam visíveis para o público.
O Instagram explica em sua página de suporte ao usuário que após a transformação da conta ninguém pode alterar as publicações ou informações nela existentes.
O Facebook também tem a possibilidade de transformar o perfil em memorial. As regras e as condições são as mesmas do Instagram. A única diferença é que a página recebe a indicação "em memória".
Questões legais
Não existe uma lei específica para tratar quem fica responsável por um perfil na rede social. Seguindo as orientações de cada uma, é possível fazer o pedido de memorial para qualquer perfil.
"Segundo as regras gerais de sucessão, um representante da família tem legitimidade para representar o falecido e isso inclui os perfis nas redes sociais", diz o advogado Renato Moraes, especializado em direito digital e civil.
Segundo o advogado, se a rede social gerar alguma receita com as postagens é possível vincular o perfil a uma empresa e assim deixar a propriedade legal da página em testamento.
"É possível também deixar explícito em testamento o desejo de encerrar as contas. Dessa forma, o desejo da pessoa passa a ser um encargo e o herdeiro fica responsável por cumprir esse pedido", diz Moraes.
Com informações do Portal R7.