O Ceará dispõe de 11.577 vagas no sistema prisional e tem 18.433 presos, apresentando um déficit de 6.856 vagas, de acordo com informações do relatório mensal do Cadastro Nacional de Inspeções nos Estabelecimentos Penais elaborado em dezembro pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A informação é do G1 Ceará.
A maior oferta de vagas no sistema prisional do estado e o maior déficit, 6.116 e 3.902, respectivamente, estão em Fortaleza. São 10.025 presos distribuídos em 10 unidades prisionais, sem considerar os que estão detidos nas delegacias da cidade. No Brasil, são 2.638 penitenciárias e cadeias, com 405.042 vagas, 661.204 presos e deficit de 256.162 vagas, conforme o CNJ.
A superlotação foi um dos fatores que contribuíram para o conflito registrado na Cadeia Pública de Itapajé, no Norte do Ceará. Com capacidade para abrigar 25 detentos em cinco celas, a cadeia mantinha 83 detentos do sexo masculino, o que dá uma média de 16,6 presos em cada cela. Facções rivais entraram em conflito e 10 presos foram assassinados. A matança na cadeia ocorreu dois dias depois de uma chacina no Bairro Cajazeiras.
O relatório do CNJ classifica as condições da unidade como ''péssimas''. Na cadeia, os presos de duas facções criminosas ficam em celas separadas. De cinco celas, ''duas são separadas para o PCC e outras duas para os membros do Comando Vermelho”, afirma o delegado de Itapajé, André Firmino.
“O horário do banho de sol é o momento mais delicado, pois só temos um agente penitenciário para fiscalizar. Eles ficam soltos no pátio. Assim que começou o banho de sol, os indivíduos do Comando Vermelho atacaram os dos PCC. A tragédia só não foi maior porque a delegacia fica muito próxima da cadeia e conseguimos chegar rápido”, afirmou Firmino.
A maior oferta de vagas no sistema prisional do estado e o maior déficit, 6.116 e 3.902, respectivamente, estão em Fortaleza. São 10.025 presos distribuídos em 10 unidades prisionais, sem considerar os que estão detidos nas delegacias da cidade. No Brasil, são 2.638 penitenciárias e cadeias, com 405.042 vagas, 661.204 presos e deficit de 256.162 vagas, conforme o CNJ.
A superlotação foi um dos fatores que contribuíram para o conflito registrado na Cadeia Pública de Itapajé, no Norte do Ceará. Com capacidade para abrigar 25 detentos em cinco celas, a cadeia mantinha 83 detentos do sexo masculino, o que dá uma média de 16,6 presos em cada cela. Facções rivais entraram em conflito e 10 presos foram assassinados. A matança na cadeia ocorreu dois dias depois de uma chacina no Bairro Cajazeiras.
O relatório do CNJ classifica as condições da unidade como ''péssimas''. Na cadeia, os presos de duas facções criminosas ficam em celas separadas. De cinco celas, ''duas são separadas para o PCC e outras duas para os membros do Comando Vermelho”, afirma o delegado de Itapajé, André Firmino.
“O horário do banho de sol é o momento mais delicado, pois só temos um agente penitenciário para fiscalizar. Eles ficam soltos no pátio. Assim que começou o banho de sol, os indivíduos do Comando Vermelho atacaram os dos PCC. A tragédia só não foi maior porque a delegacia fica muito próxima da cadeia e conseguimos chegar rápido”, afirmou Firmino.
Transferências
Conforme a Secretaria da Justiça do Ceará (Sejus), 26 dos 83 presos presos abrigados na Cadeia Pública de Itapajé seguem na cadeia, três estão em hospitais e 44 homens foram transferidos para outras unidades prisionais do Ceará.