O Litoral de Fortaleza registrou chuvas 14,2% acima da média histórica da quadra chuvosa (FOTO: Ádria Araújo) |
Ao todo, de fevereiro a maio de 2017, o Ceará registrou 554,5 milímetros de chuva, um desvio percentual de -7,7% em relação à média registrada de 1981 a 2010 no período.
A quadra chuvosa deste ano ficou dentro dos limites da média histórica, que são 505,6 mm (inferior) e 695,8 mm (superior).
Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (13) pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Foi a melhor quadra chuvosa desde 2011. Foi o suficiente, segundo a Funceme, para fazer dobrar o percentual do armazenamento total de água do estado. Em janeiro, os açudes cearenses tinham 6,4% de sua capacidade; já atualmente a medida está em 12,4%, afirma Eduardo Martins, presidente da Funceme.
A Funceme divulgou que a região do Cariri foi a mais afetada ao longo do quadrimestre chuvoso, com desvio percentual de -23,2%. Assim como o Sertão Central e Inhamuns (-20,4%), a região registrou chuvas abaixo da média histórica.
As demais regiões, no entanto, registraram precipitações em torno de suas médias históricas: Jaguaribana (-15,5%), Ibiapaba (-6,2%), Litoral Norte (4,3%), Litoral de Pecém (6,0%), Maciço de Baturité (8,7%) e Litoral de Fortaleza (14,2%).
De acordo com a Funceme, a expectativa é de que as chuvas do restante do ano não gerem grande impacto na crise hídrica no Estado. Não há ainda perspectivas para 2018.
“Temos que aguardar setembro, outubro, que é quando esses modelos [que acompanham a evolução das condições dos oceanos] começam a ter alguma performance na sua previsão no que diz respeito às condições de temperatura da superfície do mar”, conclui Eduardo Martins.
As demais regiões, no entanto, registraram precipitações em torno de suas médias históricas: Jaguaribana (-15,5%), Ibiapaba (-6,2%), Litoral Norte (4,3%), Litoral de Pecém (6,0%), Maciço de Baturité (8,7%) e Litoral de Fortaleza (14,2%).
De acordo com a Funceme, a expectativa é de que as chuvas do restante do ano não gerem grande impacto na crise hídrica no Estado. Não há ainda perspectivas para 2018.
“Temos que aguardar setembro, outubro, que é quando esses modelos [que acompanham a evolução das condições dos oceanos] começam a ter alguma performance na sua previsão no que diz respeito às condições de temperatura da superfície do mar”, conclui Eduardo Martins.
Fonte Tribuna do Ceará