Um ano e seis meses depois da interdição parcial e judicial da Cadeia Pública de Iguatu, finalmente o governo do Estado anuncia por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) a liberação de recursos para obras de reforma da unidade prisional.
A informação foi repassada para a imprensa local pelos promotores de Justiça, Leydomar Nunes Pereira, Helga Tavares e Herbet dos Santos. “A obra de reforma está prevista para começar no próximo dia 24”, disse o promotor Herbet Santos. “Recebemos telefonema do engenheiro da Sejus e já entramos em contato com o prefeito Aderilo Alcântara para liberação de alvará”. Deverão ser realizados serviços de reforma nas instalações elétrica, hidráulicas e sanitárias.
A promotora Helga Tavares disse que a reforma é necessária, mas não resolve o problema e defendeu a construção de um no presídio com maior capacidade para atender a demanda da região.
O promotor Leydomar Nunes Pereira defende a ideia de um novo presídio e o atual seria destinado para o público feminino.
Em decorrência da morte por esfaqueamento de depois queimados de presos transferidos de Iguatu para o Presídio de Itaitinga, os promotores de Justiça vão solicitar à Sejus que por ocasião das obras de reforma, o detentos sejam transferidos para unidades da região, pois há o temor de uma nova tragédia.
Interdição
A Cadeia Pública de Iguatu foi interditada em abril de 2015 por determinação judicial do juiz da Vara das Execuções Criminais, Josué de Souza Lima em decorrência da precariedade das instalações hidrossanitárias e elétricas.
Fonte Diário do Nordeste