A sargento da Polícia Militar Maria Fernandes da Costa, acusada de envolvimento da chacina da Grande Messejana, que aconteceu no entre os dias 11 e 12 de novembro de 2015, foi liberada para cumprir prisão domiciliar a partir desta terça-feira (11).
A Justiça aceitou o pedido de substituição da prisão preventiva alegando que ela possui uma filha menor de 8 anos portadora de cardiopatia. Desde sua prisão, decretada no fim do mês de agosto deste ano, a criança estava sob os cuidados de uma idosa de 88 anos.
De acordo com o Ministério Público do Ceará (MP/CE), a sargento ainda teve o pedido de substituição da prisão preventiva aceito porque possui bons antecedentes e é ré primária.
Liberdade condicional
Liberada nesta terça do 5º Batalhão de Polícia Militar, a acusada usará tornozeleira eletrônica e só poderá sair de casa para consultas e emergências médicas da filha, devidamente comprovadas por atestado médico.
De acordo com o promotor de Justiça que acompanha o caso, Marcus Renan Palácio, a análise foi feita de forma minuciosa. “Estamos analisando todos os pedidos de liberdade com muita parcimônia, responsabilidade e muita técnica processual. O Ministério Público não tem interesse de manter preso ou acusar qualquer pessoa denunciada em qualquer caso”, explicou.
Marcus Renan reforçou ainda que Maria Fernanda foi a primeria beneficiada pois foi dela uma dos primeiros pedidos de defesa.
O pedido foi aceito pelo colegiado especial designado exclusivamente para o caso composto pelo pelos juízes Luiz Bessa Neto, Adriana Dantas e Eli Gonçalves Júnior após parecer favorável do MP/CE.
Fonte Diário do Nordeste