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| Foto Danilo Florindo/Cogerh/SRH. |
Os reservatórios do Ceará estão com 40,37% da capacidade total, o que equivale a 18,3 bilhões de metros cúbicos de água armazenada. O volume é considerado razoável para este período, quando começam as chuvas de pré-estação, e é semelhante ao registrado no fim de 2024.
Mas, em 2025, voltou a se destacar uma característica já conhecida no Estado: a desigualdade entre as bacias hidrográficas. Enquanto umas seguem com mais de 60% do volume, a dos Sertões de Crateús conta com apenas 10,4% do acumulado e a situação é considerada crítica.
Esse total acumulado (40,37%) considera a água dos 143 reservatórios monitorados e gerenciados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), que são considerados estratégicos para o Estado.
No atual momento, 38 açudes operam com volumes abaixo de 30% da capacidade, enquanto apenas dois reservatórios - Caldeirões (Saboeiro) e Curral Velho (Morada Nova) - apresentam níveis superiores a 90%, o que ilustra a distribuição desigual da água entre as bacias hidrográficas.
Na análise por bacia hidrográfica, as localizadas no norte do Estado têm situação mais confortável, como a do Coreaú, Litoral, Curu, Metropolitana, Acaraú e Serra da Ibiapaba, todas com volumes acima de 50% da capacidade total.
Já as bacias do Médio Jaguaribe (21%), Banabuiú (27%) e Sertões de Crateús, segundo a Cogerh, são as que demandam maior atenção, pois os volumes estão abaixo de 30%, sendo a situação mais alarmante a dos Sertões de Crateús. Essa bacia é composta por municípios como Crateús, Independência, Novo Oriente e Ipueiras.
No Ceará, a Resolução 03/2020 do Conselho de Recursos Hídricos do Ceará estabelece a classificação dos açudes quanto ao nível de armazenamento de água nas bacias hidrográficas
Com informações do Diário do Nordeste
