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| Foto Arquivo pessoal |
Na Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Maria Ângela da Silveira Borges, em Fortaleza, 20 alunos participam atualmente do projeto de bordado. São dois encontros a cada semana, às terças e sextas-feiras, sempre no horário do almoço.
A atividade, profundamente ligada à identidade cultural e à expressão artística do povo nordestino, vem sendo promovida em unidades de ensino da rede pública estadual cearense e tem demonstrado impactos positivos na rotina dos estudantes que dela participam.
Heloísa Fernandes, de 16 anos, faz a 1ª série do curso técnico em Portos na escola. A jovem, que já sabia fazer tricô há algum tempo, revela sempre ter tido interesse em aprender a bordar, e por isso aderiu à iniciativa em março passado. A partir de então, ela conta que percebeu mudanças na própria maneira de pensar e de agir.
“O bordado me ajudou com o foco e a concentração. Ele me tirou o tempo de tela. Eu tenho problema de ansiedade, por conta do vício no celular. Então, minha psicóloga havia recomendado que eu fizesse trabalhos manuais. Tenho um casaco da escola em que treino constantemente. E também bordei o presente de aniversário de 80 anos da minha avó”, narra Heloísa.
Com informações do Site Opinião CE.
