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| Foto Kid Jr. |
Os carrinhos de tapioca fazem parte do cenário e da dinâmica econômica de Fortaleza. Diferentemente das tapiocas rendadas, encontradas em padarias e cafeterias, a forma redonda, com goma e leite de coco, surge em diversas ruas da Cidade, com o valor médio de R$ 2,25 e seu cheiro inconfundível.
Acompanhada de café, leite ou suco de laranja, a clássica iguaria nordestina é costume na refeição matutina dos moradores da Capital. Quem sai mais cedo de casa e não tem tempo de se alimentar acaba contribuindo para o comércio dos vendedores, que madrugam para atender a clientela.
Antes mesmo do sol amanhecer, há 17 anos, Antônio Reges, de 43 nos, já está em seu ponto de venda, preparando os primeiros pedidos do dia. Ele chega às 4h50, de segunda à sábado, na Praça Luiza Távora, para dar início às vendas em seu ponto: o Loro Lanches, ou Loro da Tapioca.
Os mais íntimos o conhecem por “Loro” ou “Lorinho”, vendedor da iguaria na região da Aldeota. Até as 10 horas da manhã, horário que encerra o expediente, atende quem frequenta a praça e quem passa por perto a caminho do trabalho.
Antônio é apenas um dos mais de 8 mil microempreendedores formalizados e ativos no segmento de serviço ambulante de alimentação no Ceará, conforme os dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/CE).
Em 2025, o Sebrae registrou 683 novos negócios de vendas alimentícias apenas na cidade de Fortaleza. O quantitativo corresponde a 51% das empresas de serviço ambulante de alimentos abertas no Ceará desde o começo do ano.
Com informações do Diário do Nordeste.
