quinta-feira, 17 de julho de 2025

Aluno cearense de 12 anos é aprovado em vestibular da Universidade Estadual do Ceará

Foto Arquivo Pessoal
O que você gostava de fazer aos 12 anos? Jogava bola e lia livros? O cearense Lucca Fontes Aragão faz tudo isso e ainda passa no vestibular. O adolescente foi aprovado em Matemática na Universidade Estadual do Ceará (Uece) enquanto cursa o 6º ano do Ensino Fundamental no Colégio Militar de Fortaleza (CMF).

Em entrevista ao Diário do Nordeste, os pais de Lucca, José Aragão e Andressa Fontes, contam que essa foi a segunda vez que o garoto fez a prova da Uece. Em 2024, ele passou na primeira fase do vestibular, mas “se enganchou na redação, perdeu a folha de rascunho” e ficou fora da segunda fase, explicou a mãe. 

Movido a desafios, Lucca pediu aos pais para fazer a prova novamente, agora mais preparado e ciente de todos os procedimentos que precisava para uma prova de concurso. “Ele já estava mais ambientado com a chegada, a quantidade de pessoas, as vistorias. Isso contribuiu para que ele estivesse mais concentrado e se saísse melhor”, afirma Andressa.

O resultado veio em julho de 2025: aprovação no curso de Matemática, área que pode ser um ‘bicho-papão’ para muitas crianças, mas que, para Lucca, é uma paixão. O fascínio pela ciência exata surgiu na antiga escola, quando no dever de casa vinha uma ‘questão desafio’.

“Ele não era obrigado a fazer, mas sempre se interessava e tentava resolver”, diz a mãe. Incentivado pelos pais, Lucca entrou num cursinho de matemática e português durante as férias, na preparação para a seleção do Colégio Militar de Fortaleza (CMF). Foi ali que ele se aprofundou nos estudos e ‘pegou gosto’ pela matemática, como diz o pai.

“Ele começou a entender ali os porquês e foi quando, de fato, se apaixonou pela matemática”, explica Andressa.

A primeira experiência de Lucca com processos seletivos foi em 2023, quando fez a prova para o CMF. No entanto, a pressão e o nervosismo fizeram com que ele perdesse o tempo de prova e, com isso, não obteve êxito. No ano seguinte, retomou os estudos, realizou a prova novamente e conquistou o primeiro lugar. “Foi a maior nota da história, o que eles chamam de ‘Duplo 10’, 10 em português e 10 em matemática”, diz Aragão.

Com informações do Diário do Nordeste.