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Foto Shutterstock |
O Ceará é o maior produtor de castanha-de-caju do Brasil, devendo ser responsável, em 2025, por 56,8% da produção da oleaginosa. Entretanto, o cultivo do produto no Estado, neste ano, é prospectado em 80,2 mil toneladas (t), montante 21,3% menor do que o registrado em 2024.
No que concerne ao rendimento médio, ele também deve recuar no comparativo anual, passando de 361 quilos por hectare (kg/ha) para 280 kg/ha. A baixa esperada é de 22,4%.
Os dados fazem parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 15, que traz as estimativas de abril de 2025 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas.
Segundo o divulgado na pesquisa, “o cajueiro é uma planta cujo potencial produtivo está muito relacionado com o clima”. No ano passado, a distribuição pluvial foi considerada boa. Porém, “para 2025, os produtores não estão muito otimistas”.
No cenário nacional, a produção também deve ser reduzida (-12,4%), sobretudo pelo menor rendimento médio (-13,1%). A área a ser colhida tende a aumentar 0,7%, contudo, conforme o levantamento, o percentual é insuficiente para conter o declínio da produção.
Considerando a safra total de cereais, leguminosas e oleaginosas, que inclui, dentre vários produtos, o feijão, café, milho, banana, uva, entre outros. A quantidade produzida no Estado deve aumentar 2.6%, alcançando 954,9 mil toneladas.
Já, no Brasil, a projeção é de que a produção em 2025 (328 milhões de toneladas) seja 12,2% maior que a obtida no ano passado (292,7 milhões de toneladas).
Com informações do O Povo.