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Foto Divulgação/ PR |
O Brasil irá receber um investimento na ordem de R$ 27 bilhões de empresas chinesas, anunciou o governo federal nesta última segunda-feira (12), durante o encerramento do Fórum Empresarial Brasil-China, em Pequim, por meio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
Conforme o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o País deu mais um passo para "fortalecer o intercâmbio bilateral e criar oportunidades de comércio e desenvolvimento", e destacou a China e o Brasil como "parceiros estratégicos e atores fundamentais nos temas globais". "Apostamos na redução das barreiras comerciais e queremos mais integração", reforçou Lula.
Entre os ramos que serão alvo da injeção de investimentos chineses estão hub de energia, parque industrial, mina de cobre, transporte e delivery, semicondutores, insumos farmacêuticos e até café, bebidas e entretenimento, como os cinemas brasileiros.
De acordo com o governo federal, apenas a GWM, uma das maiores montadoras chinesas, anunciou investimento de R$ 6 bilhões para expansão de suas operações no Brasil, servindo como base de exportação para toda a América do Sul e México.
Já a Meituan, plataforma chinesa de delivery, irá injetar cerca de R$ 5 bilhões para atuar no mercado de entrega, por meio do aplicativo Keeta.
O investimento prevê, nos próximos cinco anos, a geração de 100 mil empregos indiretos e a instalação de uma central de atendimento no Nordeste, com 3 a 4 mil empregos diretos.
Jorge Viana, presidente da ApexBrasil, destacou a importância da parceria com China para a economia brasileira. "Cerca de 25% de tudo que o Brasil importa vem da China. Estamos aqui com 20 setores da economia do Brasil: só do agronegócio e da agricultura são 13. E, quando nós pegamos a segurança alimentar, a produção agrícola, agropecuária, que a China importa, a China importa US$ 215 bilhões — 25% vem de empresas e grupos brasileiros”, assegurou Jorge Viana.
“Neste mundo de conflitos, nesse mundo de tensão e de insegurança para o comércio, o presidente Lula segue firme defendendo o multilateralismo, o livre comércio, isso é extraordinário para os produtores brasileiros”, completou o presidente da ApexBrasil.
Com informações do Diário do Nordeste.