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Foto Ismael Soares |
Os setores de serviços e comércio cearenses perderam, juntos, 3.036 postos de trabalho formal em março deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Além desses, a agropecuária também teve perda de 324 vagas no período.
Dos cinco setores analisados, apenas a indústria cearense contratou mais do que demitiu em março, gerando um saldo positivo de 765 postos formais. A construção civil perdeu 26 vagas.
Considerando todos os setores juntos, o mercado de trabalho cearense ficou negativo em março, com 2.621 vagas a menos. Apesar do número no terceiro mês do ano, o saldo de empregos no Ceará em 2025 ainda é positivo (+3,4 mil vagas), mostrando que o mercado formal no Estado está contratando mais do que demitindo.
Dentro do setor de serviços, que perdeu 2.186 vagas, o subitem “Fornecimento e Gestão de Recursos Humanos a Terceiros” concentrou a maior parte da perda de postos de trabalho. O segmento, pontuado nos dados do Caged, representa a mão de obra terceirizada no Ceará. Vladyson Viana, secretário do Trabalho do Ceará, afirma que os números de março ocorreram pela rotatividade de contratos administrativos.
“Eu tenho convicção de que se trata de um ajuste de lógica de mercado e logo essas vagas serão repostas. Não se tata de uma planta industrial que fechou ou algo assim, mas de um ajuste de contratos administrativos”, detalha Viana.
Sobre o acumulado do ano, Viana destaca que a trajetória é de crescimento e expansão e que o Governo do Ceará tem dialogado com todos os setores produtivos, que estão em crescimento. “O Estado tem adotado uma política arrojada de atração de investimentos privados”, frisou
Com informações do Diário do Nordeste.