quinta-feira, 29 de maio de 2025

Azia e refluxo são sequelas possíveis do coronavírus, aponta estudo da Universidade Federal do Ceará

Foto Shutterstock
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), em Fortaleza, teria apontado que o comprometimento da mucosa do esôfago é uma das possíveis sequelas do coronavírus.

Segundo informações divulgadas pela Agência UFC, um aumento de sintomas esofágicos após a alta hospitalar de pacientes internados por conta da Covid-19 no primeiro ano da pandemia, em 2020, foi registrado durante a pesquisa.

Ao todo, 55 pacientes internados devido à Covid-19 no HUWC, em 2020, foram acompanhados. O resultado foi que, entre 3 e 6 meses após a alta, houve um aumento significativo de manifestações gastroesofágicas.

A pesquisa aponta que a azia foi mencionada por 9% dos pacientes durante a hospitalização, número que subiu para 32,7% após a recuperação da Covid. Outro sintoma citado foi o refluxo, que passou de 10,9% para 30,9%.

Com informações do Diário do Nordeste.