segunda-feira, 21 de abril de 2025

Única visita do papa Francisco ao Brasil foi marcada por protestos e teve recorde de público

Foto Divulgação/Vatican News
Papa Francisco, que faleceu na madrugada desta segunda-feira (21) após 12 anos de papado, realizou sua primeira grande viagem internacional poucos meses após assumir o posto. O Brasil, que sediava a Jornada Mundial da Juventude, foi o país a receber o pontífice.

Realizada de 23 a 28 de julho de 2013, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi um marco importante para a Igreja Católica. Mais de 3,5 milhões de pessoas participaram do evento.

O papa visitou diversos pontos do Rio de Janeiro, como a Praia de Copacabana e a favela da Varginha. Em discurso na comunidade, ele destacou o acolhimento do povo brasileiro.

“Desde o primeiro instante em que toquei as terras brasileiras e também aqui junto de vocês, me sinto acolhido. E é importante saber acolher; é algo mais bonito que qualquer enfeite ou decoração”, disse.

O pontífice também visitou o Hospital São Francisco de Assis, onde recordou a missão de São Francisco de Assis.

“Quis Deus que meus passos, depois do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, se dirigissem para um particular santuário do sofrimento humano, que é o Hospital São Francisco de Assis. É bem conhecida a conversão do Santo Patrono de vocês”, destacou.

Durante a jornada, papa Francisco participou de 14 eventos, entre encontros, discursos, orações e atendimentos. Um dos momentos mais marcantes foi a via-sacra com jovens de Copacabana.

Após a encenação, o pontífice fez os fieis recordarem que a cruz de Jesus está plantada em nossos corações: “Não há cruz, por pequena ou grande que seja, da nossa vida que o Senhor não venha compartilhar conosco”, destacou.

Também em Copacabana, o papa celebrou a Missa de Envio para cerca de 3,7 milhões de pessoas, segundo dados divulgados pelo Vaticano. Foi o recorde de público do ponto turístico.

Protestos

A JMJ do Rio de Janeiro também teve registros de protestos. Manifestantes se reuniram contra o então governador, Sérgio Cabral, e até realizaram pedidos de "estado laico".

Em determinado momento, os manifestantes chegaram a se chocar com a multidão de fiéis.

Com informações do Diário do Nordeste.