Foto Paulo Pinto/Agência Brasil |
No trimestre encerrado em novembro, a taxa de desocupação no Brasil alcançou 6,1%, marcando uma redução de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao período de junho a agosto, quando o índice estava em 6,6%.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é o menor nível registrado pela Pnad Contínua desde o início da série histórica, no primeiro trimestre de 2012.
Comparando com o mesmo período de 2023, quando a taxa era de 7,5%, a queda foi de 1,4 p.p.
Atualmente, 6,8 milhões de pessoas estão em busca de emprego no País, o menor número desde o trimestre terminado em dezembro de 2014. No intervalo de três meses, 510 mil brasileiros deixaram de integrar a população desempregada. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o número de desempregados teve uma redução de 1,4 milhão de pessoas.
A pesquisa indicou ainda que a taxa de desocupação alcançou 8,8 pontos percentuais abaixo do recorde da série histórica da Pnad Contínua, que ficou em 14,9%, atingido no trimestre encerrado em setembro de 2020. Já o número de desocupados está 55,6% abaixo do recorde da série de 15,3 milhões, verificado no primeiro trimestre de 2021. Os dois períodos foram durante a pandemia da Covid-19.
Ocupação
As pessoas ocupadas somaram 103,9 milhões, sendo um novo recorde no País. Antes disso, essa população havia caído ao menor contingente na série histórica, somando 82,6 milhões no trimestre encerrado em agosto de 2020. De lá para cá, houve alta de 25,8%, o equivalente a 21,3 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho.
Com o desempenho da ocupação no trimestre terminado em novembro, o Brasil tem recorde também entre os empregados no setor privado, que atingiu 53,5 milhões, e os trabalhadores com carteira assinada, que alcançaram 39,1 milhões. No setor público foram 12,8 milhões de trabalhadores.
Segundo o IBGE, novamente, o nível de ocupação, que é a proporção de pessoas com 14 anos de idade ou mais que estavam trabalhando, foi recorde também, chegando a 58,8%.
“O ano de 2024 caminha para o registro de recordes na expansão do mercado de trabalho brasileiro, impulsionado pelo crescimento dos empregados formais e informais”, disse a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.
Outro dado da pesquisa é sobre o número de empregados sem carteira assinada, que não teve variação significativa no trimestre e permaneceu em 14,4 milhões. Já o total de trabalhadores por conta própria avançou 1,8% no trimestre ou 25,9 milhões e ficou estável no ano.
Com informações da Agência Brasil, via Diário do Nordeste.