Foto Antonio Carlos Alves/Arquivo Diário do Nordeste |
Deixando de vender exclusivamente leite de cabra e focando em produtos derivados, uma produtora de Quixadá viu seu faturamento crescer quase sete vezes.
Edneuly Lourenço administra uma criação de cabras ao lado do marido há doze anos. Mas apenas há dois decidiu transformar o leite em derivados. O litro do leite era comercializado a cerca de R$ 3,25 e, com o valor agregado, agora vale quase R$ 20.
“A gente criava cabra e colocava o leite no PAA [Programa de Aquisição de Alimentos]. Mas a conta não batia com relação a manter os animais. Eu trabalhava em outra área, era vendedora. E meu marido insistiu em eu sair e vir para a criação”, diz ela em entrevista ao Diário do Nordeste, durante a Expolog 2024.
A produtora largou o emprego formal e se profissionalizou na elaboração dos produtos. O Capril Lourenço produz agora cerca de 20 produtos, entre queijos, iogurtes, doce de leite e sabonetes.
Os produtores vendem os produtos em feiras e eventos agroecológicos, mas buscam certificação para poderem distribuir para supermercados e outros varejistas de Fortaleza.
"Eu quero ver meu produto em uma rede de supermercados. Meu mercado maior é a capital, no interior o pessoal não tem o costume de comprar, mas o pessoal não consegue me achar ainda na capital, só em feiras", explica Edneuly Lourenço.
A expectativa é que a certificação municipal de Quixadá seja oficializada em 2025 e em seguida as demais.
Com informações do Diário do Nordeste.