sábado, 7 de dezembro de 2024

Com aumento médio de 5,8% na gasolina, Ceará tem a maior alta do Brasil na semana

Foto Reinaldo Jorge 
O valor médio da gasolina saltou 35 centavos na semana que se encerra neste sábado, 7, no Ceará. Os dados fazem parte da pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Além da gasolina, todos os demais combustíveis pesquisados apresentaram alta no preço médio.

O preço médio da gasolina nos postos de combustível do Estado subiu 5,82%, saindo de R$ 6,01 para R$ 6,36. O valor variou entre o mínimo de R$ 5,49 e o máximo de R$ 6,99.

Além da gasolina, o preço médio do diesel também subiu, para R$ 6,30, enquanto era R$ 6,23 na semana passada, variando entre o mínimo de R$ 5,99 e o máximo de R$ 6,69.

O preço médio do etanol também subiu para R$ 4,86, enquanto era R$ 4,78 na semana passada. Os motoristas cearenses encontraram os valores variando entre R$ 4,19 e R$ 5,66 nas bombas dos postos.

No caso do Gás Natural Veicular (GNV), o preço médio subiu de R$ 4,89 para R$ 5,02 em uma semana. Os preços variaram entre R$ 4,85 e R$ 5,29.

Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - o gás de cozinha em botijão de 13 kg - registrou preço médio de R$ 104,70. Na semana passada, o preço era R$ 104,49. Nesta semana, os preços variaram entre R$ 95 e R$ 123.

Ao O Povo, o assessor de Economia do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos), Antônio José Costa, explica que o aumento se deve à alta demanda do mercado cearense por combustíveis de origem importada, já que só a Petrobras não consegue atender ao volume de combustível consumido.

Com o aumento do patamar de cotação do dólar frente ao real, Antônio José diz que os importadores de combustíveis têm repassado aumentos desde as refinarias. Ainda segundo o assessor do Sindipostos, o repasse direto de 35 centavos em uma semana indica que o mercado estava represando preços até o momento em que não foi mais possível segurar o aumento.

"O dólar, infelizmente, passou de R$ 6. Como o mercado é muito competitivo, os preços ficam muito tempo represados. O vendedor segura a margem, segura até onde pode. Mas aí o fornecedor aumentou e você não pode vender com prejuízo", afirma.

Com informações do O Povo.