É com profundo pesar que noticiamos o falecimento, aos 90 anos, do renomado jornalista e historiador iguatuense Wilson Holanda Lima Verde. Ele faleceu nesta quarta-feira, 11 de dezembro, em Fortaleza, deixando um legado inestimável para a história de Iguatu e do Ceará.
Dono de uma memória privilegiada e de uma dedicação singular à preservação da história de sua terra natal, Wilson Lima Verde tornou-se um guardião dos acontecimentos políticos, administrativos, religiosos e sociais que moldaram Iguatu.
Sua trajetória é marcada pela publicação de dois livros que resgatam as raízes e a identidade de sua cidade, além de inúmeros artigos que circularam em jornais e revistas locais e estaduais.
Wilson iniciou sua jornada acadêmica no seminário, considerando uma vida religiosa. Contudo, sua verdadeira vocação foi revelada em dois caminhos que marcariam sua vida: o serviço público e o amor pela escrita.
Ele dedicou grande parte de sua vida profissional ao Banco do Brasil, onde trabalhou por anos, deixando uma marca de comprometimento e excelência.
Sua paixão pela história e sua habilidade única em registrar memórias o tornaram uma referência como pesquisador e historiador. Era admirado por sua capacidade de lembrar detalhes e enriquecer o conhecimento coletivo sobre a história e a cultura iguatuense. Por sua contribuição inestimável ao jornalismo e à pesquisa, foi homenageado ao longo dos anos por diversas instituições de imprensa.
A partida de Wilson Holanda Lima Verde deixa um vazio irreparável em nossa comunidade. Ele não era apenas um historiador, mas também uma ponte viva entre o passado e o presente, que narrava com maestria e paixão a história de Iguatu e sua gente.
O que permanece é o legado de um homem que viveu para contar a história de seu povo e que, agora, se torna parte dessa história. A ele, nosso respeito, admiração e gratidão.
À família e aos amigos, nossos mais sinceros sentimentos neste momento de dor. Que sua memória continue a inspirar gerações e que seu exemplo de dedicação à cultura e à história nunca seja esquecido.
Com informações do Paulinho Neto.