Foto Nayana Melo |
José Almino Clarindo da Silva, de 62 anos, vê as eleições não são apenas como uma oportunidade de exercer o direito de votar, mas também como uma chance de aumentar sua renda. Conhecido como "tio do bombom", ele vende guloseimas há 20 anos na Universidade Estadual do Ceará (Uece), um dos principais pontos de votação em Fortaleza.
Neste domingo (6), o "bombomzeiro", como ele mesmo se intitula, conta com a ajuda da esposa e do filho para vender as guloseimas. A banca é fixa na Uece, mas no dia de votação o movimento fica ainda maior e rende mais lucro para a família.
José estima que aproximadamente mil pessoas passam por sua banca em dia de eleição. Além dos bombons, os eleitores encontram no local, bolachas, "chilitos", pipocas, "dindins", bolo de pote, chocolates, água, café, sucos, achocolatados e até caixa de fósforo.
Somente no dia da votação, José ganha quase R$ 1 mil. O valor é essencial para ajudar na sua renda familiar. "Falta ainda três anos para eu me aposentar, então a gente tem que correr atrás do pão de cada dia", relata.
Com informações do Diário do Nordeste.