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O Ceará foi o segundo estado com o melhor resultado em saldo de empregos no primeiro semestre. Ao todo, foram 31.529 postos de trabalho ocupados no período, ou seja, são empregos gerados a mais do que as demissões neste período. Neste quesito, o Estado ficou apenas atrás da Bahia, com um total, no acumulado do ano, de 54.435, e em junho de 8.899.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e fazem parte do Boletim Macro Regional, uma publicação mensal do Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste do FGV IBRE, lançado nesta última terça-feira (17).
De acordo com o estudo, o Nordeste gerou 45.940 postos de trabalho, com a série ajustada, em junho/24, valor bem superior ao encontrado em junho/23, que foi de 33.182 mil de saldo. Essa é a maior geração de empregos de 2024, mostrando boa performance no mercado de trabalho na região no ano. Especificamente, foram admitidas 281,9 mil pessoas e desligadas 236,0 mil em junho. O estoque é de mais de 7,7 milhões de empregos formais, com variação relativa de +0,60% em relação a maio/2024.
Com relação ao mês de junho, especificamente, todos os estados nordestinos tiveram saldos positivos de geração de emprego, com destaque, além do Ceará e da Bahia, para Pernambuco. Esses três estados, somados, criaram 24,5 mil vagas. O valor corresponde a 53,4% da geração de empregos de toda a região.
No acumulado do ano, o Nordeste gerou mais de 142,3 mil empregos de carteira assinada e nos últimos 12 meses, o saldo é de mais de 334,4 mil empregos formais.
"É importante destacar a forte geração de emprego no acumulado do ano de 2024 na Bahia e no Ceará. A situação do acumulado de 2024 em relação a 2023 só piorou em três dos nove estados nordestinos, que foram Alagoas, Maranhão e Piauí", aponta o boletim.
Isadora Osterno, coordenadora técnica do Boletim Macro Regional, afirma que "mais importante do que comparar com os outros estados, é preciso comparar o Ceará com ele mesmo". "Na geração de empregos o Ceará performou muito bem em junho e vem crescendo muito bem ao longo do ano".
A especialista da FGV ainda reforça que a região na totalidade teve um resultado positivo, que mostra o fortalecimento da economia da região.
Com informações do Diário do Nordeste.