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Vender ‘algodão doce’ não é tarefa para qualquer um. Eliseu Marroque de Melo, 65, natural de Iguatu, é um mestre na arte de produzir e vender algodão doce. Há 40 anos faz isso diariamente para complementar a renda de casa. Começa a produção por volta das 14h30, para conseguir vender no final de tarde e começo de noite. Além de atender nos bairros, Eliseu Marroque também atende aos públicos de aniversários, sob encomenda. A pessoa faz o pedido, marca dia e hora e retira a quantidade de algodão doce no endereço dele.
Eliseu produz e vende por dia em média 40 sacos de algodão doce. A produção consome 4 quilos de açúcar, uma média de 10 sacos por cada quilo. Os demais ingredientes são o corante para proporcionar a cor e o
NA, um líquido de essência que dá sabor de fruta ao produto. Se produzir algodão doce por um mês, de segunda à sexta gera um consumo de 80 quilos de açúcar, mais as embalagens, essências e cores.
Para vender a produção, o mestre Eliseu percorre os bairros Fomento, Penha, Cardoso, Gadelha, Barro Alto, Areias, João Paulo e vai até a cidade de Quixelô. Ele afirma que o lucro é pequeno, o trabalho é árduo, mas o mais importante são as pedaladas em sua bicicleta Caloi, ano 1973, amiga companheira de todos os dias em suas andanças para vender algodão doce.
Mora com a esposa Maria Eunice de Almeida, no bairro João Paulo II. É pai-herói de quatro filhos. Conseguiu criá-los e educá-los com muito sacrifício. Seu maior orgulho é dizer que dos quatro, dois são formados, um deles é sargento do Exército e uma filha é enfermeira. Antes de se firmar aqui em solo cearense seu estado natal Eliseu viveu em São Paulo. Foi quando trabalhou em outros segmentos do comércio.
Com informações do Jornal A Praça.