Foto Camila Lima |
Veículos circulando com ar-condicionado quebrado e pneus “carecas”, ambulâncias sem manutenção e sucateadas, momentos em que municípios ficam sem a quantidade de carros necessária. Essas são algumas reclamações de profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Ceará e Fortaleza em relação à frota no Estado e na Capital.
Em meio a sucateamento de parte dos veículos, o Estado aguarda a substituição de veículos pelo Ministério da Saúde (MS) e a finalização do processo para a alugar 40 ambulâncias. Enquanto isso, a Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza (SMS) aponta investimento feito em serviços de manutenção preventiva e corretiva e aquisição de novos veículos para reforço da frota.
O Samu Ceará atende 183 municípios do Estado. Apenas na Capital o serviço é municipalizado e realizado pelo Samu Fortaleza.
“Há bastante tempo, o sistema do Samu no Ceará vem sofrendo com falta de investimento e sucateamento”, afirma o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Ceará (Sindsaúde Ceará) em nota enviada ao Diário do Nordeste. O resultado, segundo a entidade, é a inconsistência na disponibilidade de ambulâncias nas cidades. “Tem dias que os municípios contam com ambulâncias necessárias e tem dias que não”, aponta.
Segundo fonte ouvida pela reportagem, há município que chegou a passar uma semana sem ambulância. “(Elas estão) sempre sucateadas, porque depois da pandemia muitas viaturas ficaram com problemas, porque a demanda aumentou muito”, relatou outra pessoa.
Com informações do Diário do Nordeste.