terça-feira, 9 de abril de 2024

Iniciado no Ceará, projeto não-governamental leva Educação Fiscal a 1,4 milhão de jovens no Brasil

Foto Divulgação/Instituto Brasil Solidário
No mesmo ano em que foi lançada a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), três cidades do interior do Ceará (Beberibe, Cascavel e Pindoretama) recebiam uma iniciativa-piloto voltada para a difusão da Educação Financeira e Educação Fiscal na sala de aula. Por meio de jogos de tabuleiro e de cartas, crianças e adolescentes foram apresentados a conceitos de poupança, empreendedorismo e investimento - e tudo que faz parte desse universo, como impostos.

Um dos jogos que contribui para a difusão dos temas é o "Bons Negócios", que em 2024 ganhou uma versão contemplando ainda mais a Educação Fiscal: a brincadeira simula uma loja, na qual o jogador vende, lucra e arca com as obrigações tributárias.

“Neste ano, nós trouxemos essa revitalização, mostrando as questões tributárias de uma empresa. Temos a roleta das obrigações, ensinamos que, se houve lucro, o jogador paga um imposto sobre esse lucro (CSLL); se há funcionários, paga contribuição previdenciária e por aí vai”, explica Luis Salvatore, presidente do Instituto Brasil Solidário (IBS), responsável pelas ações.

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), o IBS conta com uma aliança de financiadores privados interessados em desenvolver a Educação Financeira e Fiscal no País. Entre os nomes que viabilizam a iniciativa estão Bank of America, BTG Pactual, Instituto XP, B3 Social e Nubank, além de pessoas físicas.

Com informações do Diário do Nordeste.