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Era por volta de 1h45 da manhã de domingo (14) em Jerusalém — aproximadamente 19h45 de sábado (13), no horário de Brasília — quando o alarme soou e a jornalista cearense Suyane Lima precisou acordar e correr para o bunker do prédio onde mora.
A ela e às demais estudantes que já tinham passado por situações parecidas coube a condução das meninas que estavam presenciando o movimento pela primeira vez. "Pega água, pega seu documento e coloca um sapato ou uma sandália. Vamos descer", lembra. As sirenes tocaram em vários pontos de Israel devido a um ataque do Irã com mísseis e drones.
Elas ficaram lá por dez minutos até poderem voltar para o apartamento. Nesse tempo, algumas meninas estavam mais nervosas, "falando bastante". "Mas é bom que fique em silêncio, porque, depois que (a sirene) termina de soar, a gente precisa ficar no bunker por dez minutos. Se não conseguir escutar algum possível outro alarme, então a gente pode estar em uma situação de perigo", explica.
Desde as 11h da manhã do sábado, no horário local, o governo já estava divulgando informações para a população, como o que levar para o bunker, onde eles estão localizados e como se proteger caso a pessoa esteja fora de casa.
A jovem, que está em Israel para estudar a religião judaica, classifica o atual momento como "muito tenso" e fala sobre a apreensão também por quem não está por perto. "As sirenes começaram a tocar 1h30 da madrugada, mais ou menos, em vários pontos do país. E mesmo morando em uma região, sempre temos amigos e familiares em outras áreas que também estão em alerta vermelho", diz.
Para Suyane, esse é um dos momentos "mais tensos" desde que começou a guerra. "Mas a gente fica em alerta e se protegendo. É o que a gente pode fazer agora", diz a jornalista.
Com informações do Diário do Nordeste.