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| Foto Jornal A Praça |
Tudo começou por um gesto solidário do empresário Emerson Bezerra dos Reis que viu de perto a necessidade de algumas famílias que bateram à porta da sua empresa necessitando de alimentos, algumas até sem ter o que comer em casa. Depois passou a contar com o apoio de amigos atendendo mesmo que momentânea essas famílias. Nesses 20 anos, completados no dia 25 de dezembro passado, são centenas de famílias ajudadas.
De acordo com Emerson, foi preciso somar forças, buscando parceiros diante do aumento de pessoas em vulnerabilidade social, daí surgiu a ação social Iguatu Natal Feliz Sem Fome, que atualmente se tornou um instituto que carrega o nome de Amor e Paz. Mais do que alimentar as famílias, a campanha Iguatu Natal Sem Fome visa principalmente a chamar a atenção dos governantes e da sociedade para realidade em que vivem muitas famílias e cobrar mais políticas de erradicação da fome buscando principalmente a geração de trabalho e renda para quem mais precisa.
Este ano não foi diferente. Dias antes saíram pelas ruas, visitando comércios, parceiros, batendo na porta das casas, conseguiram atender a meta mínima de formar pelo menos 600 cestas básicas. De acordo com Emerson, um desafio que cresce a cada ano, assim também como a necessidade das pessoas.
Segundo ele, é uma ação paliativa, que ameniza a dificuldade dessas pessoas, mas o que ele luta mesmo é pela conquista de geração de emprego e renda para que essas pessoas saiam da pobreza alimentar, extrema necessidade como contou. “Por isso a gente criou o Instituto Amor e Paz para que através dessa instituição a gente consiga ajudar essas famílias não só com a doação de alimentos, mas através de cursos, oficinas, voltados para os jovens, as famílias.
Estamos buscando esses objetivos”, pontuou o empresário muito emocionado com lágrimas escorrendo no rosto, lamentando tamanha situação de pobreza em que vivem muitas pessoas em Iguatu. “É um desafio muito grande, muitas pessoas necessitando. A gente já visitou muitas famílias, casa a casa, famílias que estão no extremo, não têm condição alguma, às vezes só têm água para beber.
Então a gente precisa muito dessas ajudas, que todos se comovam, abram seu coração para poder ajudar essas pessoas. É com ajuda de todos que conseguiremos amenizar a necessidade”, ressaltou.
Com informações do Jornal A Praça.
