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.Foto Kid Júnior |
As artes assinadas pela sobralense Lia Aguiar são marcadas pelo encontro entre duas expressões artísticas destacadas por ela como “milenares”: a gravura e a tatuagem. A partir de pontos de aproximação e de distanciamento entre elas, a cearense estabelece uma prática autoral e artesanal que faz a estética e a técnica da tradição nordestina saltarem da matriz para a pele
Sob a alcunha de Oficina Pira, Lia é tatuadora residente do estúdio Madame Tattoo, no Bairro de Fátima. Lá, atua trabalhando com o estilo de “gravura tattoo”, que traz no processo e no resultado especificidades da prática tradicional no Nordeste.
O contato inicial com as duas expressões surgiu na trajetória da artista a partir de gostos pessoais. Formada em Arquitetura e Urbanismo — curso que “tem um pezinho na arte, de alguma forma”, ressalta —, ela compartilha que sempre teve interesse, enquanto admiradora, em xilogravura, além de desde cedo ter começado a se tatuar.
“Eram duas artes que eu gostava muito. Não percebia tanto as similaridades, mas elas caminhavam na minha vida e me tocavam bastante”, avança. Do encantamento, veio a busca pela prática.
Com informações do Diário do Nordeste.