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A ministra Carmen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), colocou na pauta virtual da sexta-feira (6), o julgamento de um recurso da chapa cassada, em julho de 2022, da Prefeitura de Iguatu. Como desdobramento, o município pode ter que passar por eleições suplementares, a depender do entendimento da Corte.
O movimento ocorre quase um ano após o tribunal suspender o pleito suplementar na cidade, que havia sido marcado para fevereiro de 2023. À época, o ministro Alexandre de Moraes definiu que a suspensão duraria até o julgamento final do recurso especial por Ednaldo Lavor (PSD) e por Franklin Bezerra (PSDB), impedidos de seguir no mandato pela Justiça meses antes.
No seu entendimento, é "importante resguardar a segurança jurídica e a estabilidade institucional", a fim de evitar que "haja nova modificação do chefe do Executivo local por eleições já convocadas pelo TRE, uma vez que os requerentes já foram afastados, sendo substituídos pela Presidente da Câmara Municipal".
José Ronald Gomes Bezerra (Republicanos), então presidente da Câmara, está no comando do município interinamente, após o governo provisório de Eliane Braz (PSD). Ela foi quem primeiro assumiu a cadeira deixada por Ednaldo, seu marido, por liderar o Legislativo local à época. Hoje, é deputada federal em exercício, após o titular do mandato, Célio Studart, assumir uma secretaria no Governo Elmano.
Com informações do Diário do Nordeste.