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O preço dos medicamentos deve ficar mais caro a partir desta sexta-feira (31). O governo federal, por meio da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), autorizou um reajuste de até 5,6% no preço dos fármacos, de acordo com a expectativa do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma).
O índice de reajuste leva em conta a variação do IPCA no período entre março de 2022 e fevereiro de 2023, além de outros indicadores do setor, como produtividade da indústria e variação cambial. O aumento pode ser aplicado a partir desta sexta, mas não ocorre de forma automática, podendo o repasse variar de acordo com a farmacêutica.
De acordo com a resolução publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta, o reajuste incide sobre o preço de fábrica dos medicamentos, não necessariamente sobre o preço comercializado nas farmácias. As empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar um Relatório de Comercialização à CMED para fazer jus ao reajuste.
A taxa de reajuste é inferior à aprovada no ano passado, que foi de 10,98%. Em 2021, os medicamentos tiveram alta de 10,08%.
O aumento este ano vai atingir cerca de 10 mil medicamentos disponíveis no mercado brasileiro.
Com informações do Diário do Nordeste.