quarta-feira, 1 de março de 2023

Desemprego no Ceará chega ao menor nível desde 2014; veja atividades que mais empregam

Foto Agência Brasilia
O Ceará encerrou o ano de 2022 com a taxa de desocupação em 7,8%. O resultado representa uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre e é o menor patamar desde o fim de 2014, quando o desemprego no Estado era de 6,7%.

Em números absolutos, 313 mil cearenses estavam sem trabalho nos últimos três meses do ano passado, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (28), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Do total de trabalhadores que estão sem emprego no Estado, a maioria (42,1%) - ou 132 mil pessoas - estão em busca de uma recolocação há mais de um mês e menos de um ano.

Há ainda 76 mil que não conseguem uma posição no mercado de trabalho há mais de dois anos e 74 mil que foram demitidos recentemente e busca uma nova oportunidade há menos de um mês.

No recorte por idade, a faixa etária que mais tem sofrido com o desemprego é a que vai de 25 a 39 anos, somando 120 mil afetados. Em seguida, os que estão na fila do emprego e possuem entre 18 e 24 anos chegam a 101 mil e aqueles com idade entre 40 e 59 anos, mais 80 mil.

ATIVIDADES QUE MAIS EMPREGAM NO CEARÁ

Entre as atividades econômicas, a que mais está empregando no Ceará é a de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas. Somente este segmento gera oportunidade para 800 mil pessoas. Em seguida, aparece a administração pública, defesa, seguridade social, educação saúde humana e serviços sociais, com 680 ocupados.

Também se destacam a indústria geral (489 mil ocupados) e a indústria de transformação (462 mil ocupados).

Apesar da desocupação ter melhorado, o rendimento médio dos trabalhadores cearenses vem caindo. A média recebida no último trimestre de 2022 foi de R$ 1.713, R$ 126 a menos que no trimestre anterior. Este é o menor patamar de rendimentos desde o terceiro trimestre de 2016, quando a média ficou em R$ 1.693.

Com informações do Diário do Nordeste.