Foto Thiago Gadelha |
Quando iniciar o ano letivo de 2023, na próxima segunda-feira (30), a rede pública estadual do Ceará terá ao menos 71% das escolas ofertando o ensino de Tempo Integral. Das 750 unidades escolares da gestão estadual, 659 estão aptas a terem a jornada escolar ampliada e destas, 472 contam com esse modelo. Outras 278 ainda devem aderir a ampliação. Mas para que 100% dos alunos do Ensino Médio estejam nessa modalidade nos próximos anos, o Governo tem um desafio adicional: precisa construir mais 100 escolas.
O diagnóstico foi feito pela Secretaria Estadual da Educação (Seduc), conforme informou em entrevista ao Diário do Nordeste a titular da pasta, Eliana Estrela, e já foi repassado ao governador do Estado, Elmano de Freitas. A expansão do Tempo Integral é uma demanda cobrada e esperada na área da educação há muitos anos.
Na campanha eleitoral, a universalização do Tempo Integral no Ensino Médio foi uma das propostas mais debatidas. À época, Elmano prometeu a matrícula de 100% dos alunos na modalidade até 2026. Mas, conforme Eliana, o planejamento é que a meta seja alcançada “o mais rápido possível”.
Prevista tanto no Plano Nacional de Educação (PNE) e como no Plano Estadual de Educação, a ampliação da jornada é defendida por gestores, profissionais e entidades da área da educação como uma política necessária para a qualidade do ensino público.
Atualmente, as escolas públicas da rede estadual têm 404 mil estudantes matriculados. E o diagnóstico da necessidade de construção de unidades escolares, “no Estado todo”, acrescenta ela, é um dos passos, na busca para viabilizar o compromisso.
Com informações do Diário do Nordeste.