Foto Fabiane de Paula |
O bairro Siqueira, em Fortaleza, tem ao menos 37 mil moradores. O território na periferia da Capital é uma das áreas com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Em meio aos inúmeros desafios sociais, o lugar abriga preciosos habitantes: pequenos estudantes que nas escolas encontram portas de contato com outros tantos mundos possíveis. Uma delas, Flávia Alexandra Cavalcante da Silva que, aos 11 anos, no 5º ano, faz do saber possibilidade de crescimento.
Na rotina, das 7h às 11h, o endereço de Flávia é a Escola Municipal Professor José Cirio. Na unidade erguida em área de grande vulnerabilidade social, conforme dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), de 2019, somente 9% das mães dos alunos têm Ensino Superior.
Realidade que se impõe. E é nessa instituição que Flávia persiste descobrindo saberes, afinidades e competências.
No rol de preferências já identificadas, a aluna da rede pública aponta português, matemática e história. Mas as curiosidades são vastas e, nesta fase de ensino, o campo da ciência também impulsiona sua dedicação.
Em 2022, Flávia foi medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).
Com informações do Diário do Nordeste